Jogadores do Vasco fizeram pacto para vencer o Palmeiras

Sábado, 14/11/2015 - 10:54
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Entre lágrimas, tristeza e revolta, o Vasco firmou um acordo. Não teve contrato, nem assinaturas, somente palavras. A derrota doeu, como deve doer, e Jorginho usou isso para mover a montanha de fé diante dos jogadores após eles perderem o clássico para o Fluminense. No jogo seguinte, contra o Palmeiras, promessa de correr em dobro. Resultado: 2 a 0 Vasco.

A confiança em excesso antes de jogar o clássico com o Fluminense atrapalhou. O retrospecto de três anos de invencibilidade sobre o tricolor injetou uma dose extra de ânimo que virou veneno. A derrota contaminou o ambiente, mas fortaleceu o grupo para a partida contra o Palmeiras.

- Sofremos um baque. A derrota doeu, porque entramos confiantes e o nosso jogo não encaixou. Estávamos revoltados e sabíamos que teríamos que fazer diferente diante do Palmeiras - disse o zagueiro Luan.

Aprender na derrota tem sido a fórmula usada por Jorginho. O técnico levou o time ao limite, estava para deixar a zona de rebaixamento, e acabou novamente na lanterna antes de reacender a esperança da fuga vinda junto com a vitória na casa do Palmeiras. A cada tropeço, o técnico dizia para os jogadores curtirem a fossa da derrota. Apanhar, sofrer até eles serem capazes de ver uma luz no fim da fila do Z-4.

-Todo mundo jogou bem. Tem que ser assim daqui para a frente - revelou o defensor.

Contra o Corinthians, o time tem a chance de sair da zona de rebaixamento, onde está desde a quarta rodada. Se, por exemplo, o Avaí perder para o Joinville e Goiás e Coritiba, que se enfrentam, empatarem, o Vasco sai do Z-4, caso vença o virtual campeão.

Em casa, com a ajuda da torcida, tudo será possível em São Januário na próxima quinta-feira, às 22h. Nesta sexta-feira, o Corpo de Bombeiros emitiu laudo no qual expande a capacidade de público para 21.880 pessoas. Na derrota para o Palmeiras (4 a 1), no primeiro turno, 15.311 lugares haviam sido liberados.

Os ingressos começam a ser vendidos neste sábado em São Januário e nas lojas Gigante da Colina. A arquibancada, que custava R$ 40, passou para R$ 80. A social, R$ 120. Não há vendas online.

Nesta sexta-feira, o presidente Eurico Miranda negou que exista uma promessa de pagamento de bicho de R$ 300 mil ao time em caso de fuga da queda.

Fonte: O Globo Online