O adiamento de 24 horas do confronto entre as seleções do Brasil e da Argentina por conta do alagamento do gramado do estádio Monumental de Nuñez não estava nos planos da comissão técnica da seleção brasileira.
Mas, por certo, não foi do agrado também dos profissionais encarregados pela preparação física dos jogadores do Corinthians, adversário do Vasco na partida da próxima quinta-feira, pelo Brasileiro _ tampouco os do Santos, que tem o duelo contra o Flamengo marcado para o mesmo dia.
Cássio, Gil, Elias, Renato Augusto, do Timão, e Lucas Lima e Ricardo Oliveira, do Peixe, não tiveram atividade com bola ontem e terão pouco espaço para recuperação física entre os jogos de hoje e o de terça-feira, contra o Peru _ incluindo a viagem entre Buenos Aires e Salvador.
Como se não bastasse, terão pouco tempo também entre o jogo da seleção, na capital baiana, e os dos seus clubes, no Rio e em Santos.
QUEBRA.
Fabio Mahseredjian, o preparador-físico, improvisou atividade nas dependências internas do estádio logo após a confirmação do adiamento.
Mas apenas para simular a preparação anteriormente estabelecida.
Existe a preocupação com a quebra na pegada dos jogadores, e com as sobrecargas física e emocional às quais serão submetidos em menos tempo do que o previsto.
SURPRESA.
Sem dúvida nenhuma, o grande feito da terceira rodada iniciada ontem foi a vitória por 2 a 1 da seleção do Equador sobre a do Uruguai, em Quito.
Pois não pensem vocês que os equatorianos se valeram apenas dos 2.850 metros de altitude da capital do país.
A seleção que já havia vencido a Argentina em Buenos Aires por 2 a 0 logo na estreia nas Eliminatórias teve dificuldades para bater a ótima Celeste, mas não se intimidou após sofrer o gol de empate.
Arrancou os três pontos com autoridade, destaque para os eficientes Caicedo e Martinez, autores dos gols. Moral da história: três jogos, três vitórias e a liderança do grupo sul-americano.
Sinal dos tempos...
JOGÃO.
Chilenos e colombianos empataram em 1 a 1, em Santiago, num belo duelo de estratégias entre os técnicos argentinos Jorge Sampaoli e José Pekerman.
Jogo franco, com variações táticas interessantes, volume e intensidade dos dois times.
Até mesmo da Colômbia, que foi a campo com três volantes, abrindo-se depois com a entrada de um meia (o ótimo Cardona) no lugar de um volante (Carlos Sánchez).
Os donos da casa perderam a liderança e os visitantes passaram a ocupar temporariamente o quinto lugar que era da seleção brasileira.
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online