O Vasco fez valer o seu direito.
O Corinthians apela.
O Vasco alega que cumpriu as exigências da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
São Januário, em tese, estaria liberado.
O Corinthians não desiste e vai sugerir via MP que o jogo seja transferido para o Engenhão.
Independente do escolha do Vasco, São Januário está longe de ser moderno. O acesso é um dos grandes problemas e complicado demais.
Não é um jogo simples. Pode ser o jogo do título para o Corinthians. Pode ser o jogo que tire o Vasco da zona de rebaixamento
O Vasco quer ainda liberar o estádio para 20 mil pessoas, leia-se 2 mil corintianos.
Brasileiro tem memória curta demais. Os dirigentes idem.
Ainda quando atuava como repórter do SPORTV em 2000, presenciei a última vez que São Januário recebeu uma final quando Vasco e São Caetano jogaram. Campo abarrotado de gente e o alambrado acabou cedendo. Cenas lamentáveis, vários feridos e a decisão interrompida.
O que mudou de lá pra cá?
Rigorosamente nada.
O maior exemplo é que a PM não autoriza clássicos em São Januário.
Como isolar duas torcidas gigantes?
Difícil.
O próprio Vasco levou o jogo contra o Fluminense recentemente para o Engenhão.
Ameaças rolam soltas pelas redes sociais.
A CBF e o MP devem agir com rigor, deixar interesses políticos de lado e evitar que a possível comemoração, para um dos lados, se transforme em tragédia.
Fonte: Blog Bate-Pronto - Yahoo