Rodrigo tem números melhores no Brasileiro do que os zagueiros do Fluminense

Sexta-feira, 30/10/2015 - 11:46
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Para quem estava aposentado, até que Rodrigo dá para o gasto. Domingo, contra o Fluminense, no Nílton Santos, o zagueiro do Vasco terá novo duelo com seu principal rival na temporada. Talvez Fred, que o criticou duramente depois do clássico entre as equipes no primeiro turno, não esteja em campo, mas não importa. Quando comparado aos companheiros do atacante que atuam na zaga, o velhinho vascaíno vence de goleada.

Aos 35 anos, o jogador entrou em campo 29 vezes, contra 25 partidas de Gum e 19 de Marlon. Sua média é de 2,5 desarmes certos por jogo, contra 1,4 de Marlon e 1,3 de Gum.

Rodrigo comete menos faltas por jogo (0,9) que o zagueiro bicampeão brasileiro (1), mas é mais faltoso que a revelação defensiva tricolor (0,8). Porém, com a bola nos pés, lança melhor do que os dois rivais (3,7 lançamentos certos por partida, contra 2,4 de Gum e 1,4 de Marlon) e tem melhor média de passes certos que Gum (31 contra 26), sendo superado por Marlon (32).

Na relação com as redes adversárias, o vascaíno passeia. Com quatro gols no Brasileiro, é um verdadeiro artilheiro comparado aos zagueiros tricolores, que ainda não marcaram na competição. Com a língua afiada típica dos boleiros à moda antiga, Rodrigo torce por um Fluminense abatido após eliminação para o Palmeiras, na semifinal da Copa do Brasil.

- Só vamos saber realmente quando entrarmos em campo. Aí vai ser possível perceber como eles estão. Espero que venham abalados pelo resultado - afirmou.

O estilo provocador quase não apareceu ontem, na primeira entrevista coletiva em quatro meses. Rodrigo, desde que foi agredido por um torcedor do Vasco no auge da crise do time no Brasileiro, se retraiu. A ameaça de deixar São Januário não vingou, para a sorte do time, mas o assunto segue como tabu:

- Isso é pessoal. Não falo mais sobre isso.

Uma das armas do Vasco na tentativa de escapar do rebaixamento, Rodrigo cresceu na hora certa, trouxe para dentro de campo a força que já tinha fora dele, graças à influência no elenco e à amizade com a diretoria.

Fonte: Extra Online