Se há um jogador que está longe de fazer papel de figurante no Vasco nesta reta final de Campeonato Brasileiro é o zagueiro Rodrigo. Capitão da equipe, o defensor tem sido protagonista nos bons e maus momentos do time nas últimas rodadas, indo de heroi a vilão algumas vezes na mesma partida.
Dos últimos quatro jogos, em três ele foi decisivo. Na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, fez de falta o gol de empate que iniciou a reação para a virada cruzmaltina. No empate em 1 a 1 com a Chapecoense, abriu o placar, mas depois se tornou o pivô da polêmica ao ser o personagem que gerou o discutível pênalti a favor dos catarinenses, quando a bola não teria tocado em sua mão. A infração acabou gerando o gol dos visitantes.
No último domingo, contra o São Paulo, falhou feio logo no início do jogo ao tentar dominar e furar, o que ocasionou o tento de Luis Fabiano. No segundo tempo, porém, se redimiu e mais uma vez mostrou seu "faro de artilheiro" virando a partida, que terminou em 2 a 2.
Rodrigo também vive estas mudanças de panorama com a torcida. Durante um protesto no início de setembro, por exemplo, foi a principal vítima ao ser agredido com um tapa por um membro de uma organizada. De um modo geral, porém, é um dos jogadores mais respeitados, sendo um dos que participa das reuniões com os torcedores e tem seu nome gritado nas partidas.
Com a diretoria também está com prestígio em alta e teve seu contrato renovado pelo presidente Eurico Miranda por mais dois anos. O zagueiro disputou 52 jogos e fez sete gols em 2015.
Fonte: UOL