O árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva foi um dos personagens do empate entre São Paulo e Vasco por 2 a 2, neste domingo, no Morumbi. O pênalti marcado após a bola do chute de Madson bater no cotovelo de Matheus Reis, aos 43 minutos do primeiro tempo, gerou muita reclamação dos são-paulinos – Nenê bateu e converteu a cobrança. O lateral-esquerdo recebeu o segundo amarelo por conta do lance e foi expulso.
Na visão de Rogério Ceni, as reclamações contra a arbitragem do presidente do Vasco, Eurico Miranda, após pênalti marcado para a Chapecoense contra o Vasco, na rodada passada, tiveram peso na marcação do lance.
– Sem dúvida, o que foi feito nesta semana (entrevista coletiva de Eurico Miranda) influenciou na marcação deste pênalti – disse Rogério Ceni, na saída para o intervalo. Depois da partida, o goleiro são-paulino subiu o tom da reclamação.
– Esse pênalti não é marcado dentro de campo. Esse pênalti já tinha sido marcado antes de começar do jogo, só bastava a circunstância. E apareceu uma circunstância muito, muito, muito duvidosa. É uma pena pois ele é um bom árbitro – completou Ceni.
Luis Fabiano também condenou a marcação da arbitragem e reclamou do critério adotado para a regra de marcar pênaltis em lances de bola na mão.
– É mais fácil chutar a bola na mão do que fazer o gol. Aí dá pênalti e expulsa o nosso jogador. O Matheus falou que a bola bateu nas costas. É lance que pode deixar passar para não prejudicar o espetáculo. Mas sempre pendem para o adversário e prejudicam o São Paulo. É impressionante – disse.
Na opinião do comentarista Maurício Noriega, do SporTV, o São Paulo foi duplamente prejudicado pela arbitragem: na marcação do pênalti e na expulsão de Matheus Reis.
Fonte: GloboEsporte.com
