Casaca divulga nota sobre a participação de Eurico Miranda na CPI do Futebol

Sexta-feira, 16/10/2015 - 07:53
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Burilando matéria veiculada pelo Jornal “O Globo”

A participação do presidente Eurico Miranda na CPI do futebol ontem foi notável.

Explicitou os problemas do futebol brasileiro, tocando nas feridas abertas pela mídia e doutos da época em que a Lei Pelé foi incensada até sua promulgação, defendeu o futebol brasileiro como um todo, muito além da elites, tecendo considerações aos clubes médios e pequenos de cada estado e sua importância para os grandes, tratando os clubes como a célula mater do futebol brasileiro.

O presidente vascaíno falou também da importância de a CBF se comprometer mais na ajuda aos clubes de futebol, de sua omissão quanto à criação de uma Liga que pretendeu ou pretendia cometer um ato ilegal no ano vindouro, desrespeitando o Estatuto do Torcedor e da imoralidade presente em tal criação.

Afirmou também ter sido importantíssimo para os clubes brasileiros a aprovação do Profute, salientando ainda ter sido o Vasco o primeiro clube a aderir a ele, no que diminuiu sensivelmente o valor mensal a ser pago pela instituição quanto a dívidas fiscais passadas.

Dito isto, temos então que burilar a matéria escrita pelo jornal “O Globo”, pois nela é cometido um erro histórico a respeito da relação de Eurico Miranda com Romário, ex-atleta do clube e hoje Senador da República; uma omissão sobre a CPI ocorrida no início do século e um probabilíssimo erro de português, no que tange à opinião de Eurico Miranda a respeito da Lei Pelé e de qual deveria ser o seu futuro, visto os prejuízos gigantescos causados por ela aos clubes de futebol de todo o país:

1 – Não se tem notícia de Eurico Miranda e Romário terem em algum momento sido desafetos um do outro.

2 – A CPI do Futebol na Câmara dos Deputados se sentiu satisfeita com o depoimento de dirigentes do Vasco e também com a declaração de Luis Barbosa, executivo do Nations Bank, que declarou ser verídico o crédito em favor do Vasco na ocasião. Já no Senado houve outro direcionamento, embora não houvesse motivos para isso: resultado perdeu-se tempo e dinheiro com o seguimento de um inquérito, fadado como foi a um fim óbvio, qual seja, seu encerramento anos depois, após grande investigação, por absoluta ausência de provas que comprovassem as suspeitas de parlamentares. Lamentavelmente jornais de grande circulação por vezes se esquecem de contar toda a história, mas apenas e tão somente parte dela. Tais lapsos denigrem pessoas nas entrelinhas e omitem do leitor a história por completo e não apenas seu início. Não há preço que se possa pagar pelos meios de comunicação às agressões cometidas contra o Vasco, baseadas em “suspeitas” que terminaram por virar pó. Cabe aos meios de comunicação, portanto, considerando os preceitos do bom jornalismo, não se esquecerem jamais de explicitar ao público o epílogo daquelas suspeitas e a que se resumiram no fim das contas.

3 – A língua portuguesa é tão rica em vernáculos que pode vir a trazer curiosos erros crassos na escrita quando apenas uma letra é omitida em um texto. Foi o caso. Trocou-se na matéria veiculada pelo jornal ” O Globo” a palavra “burilada” por “burlada”, no que tange à opinião de Eurico Miranda sobre o futuro da Lei Pelé e, por consequência foi trazido ao leitor do diário uma ideia completamente díspare daquilo dito pelo presidente do Club de Regatas Vasco da Gama. Caberia uma retificação até, mas, de qualquer forma, temos aqui a oportunidade de esclarecer o público do erro involuntário cometido pelo periódico e com isso pôr o pingo nos is, afinal.

Casaca!

Fonte: Casaca