O Vasco da Gama liderou a lista de atletas convocados para o setor defensivo da Seleção Carioca, que foi selecionada na última terça-feira (22), no programa F7 na Rádio. Ao todo, entre goleiros e zagueiros, foram chamados três jogadores do Gigante da Colina, sendo o goleiro Diogo e os zagueiros Arthur e Magrão.
Capitão vascaíno e um dos jogadores mais experientes e vitoriosos do elenco, Magrão será um dos líderes da Seleção Carioca e um dos representantes da defesa cruzmaltina. O fixo comemorou a convocação, lembrando ainda que muitos jogadores do Rio de Janeiro estão em nível de atuar com as cores do estado.
- O sentimento é ótimo, é sempre bom fazer parte de uma seleção estadual, ainda mais se tratando do Rio, onde há muitos jogadores aptos a servi-la. Ser lembrado no meio de tantos é uma honra – celebrou.
Ao lado de Magrão, foram convocados o também experiente zagueiro Dabá, do Flamengo, e o jovem fixo Arthur, também do Vasco da Gama. O capitão cruzmaltino admitiu que a experiência adquirida ao longo da carreira ajuda no desempenho, porém destacou que será o treinador Marco Fialho que determinará a forma de atuar.
- Experiência sempre ajuda. Acho que é sempre bem-vinda, mas temos muitos jogadores que tem essa vivência dentro do futebol e com muitos títulos. A forma de jogar vai ser estipulada pelo Fialho, e eu vou procurar me enquadrar e ajudar os outros a se enquadrarem nesse esquema – afirmou.
Por fim, Magrão falou sobre as expectativas da Seleção Carioca para a disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, que ocorre entre os dias 9 e 12 de outubro, em Mariana (MG). Quanto a um possível favoritismo que a equipe do Rio de Janeiro teria, Magrão mantém os pés no chão, destacando a evolução dos times dos outros estados. Além disso, o fixo criticou a falta de organização, o que acaba prejudicando o desempenho dos atletas.
- A expectativa é a melhor possível, o time está muito bom e, mesmo assim, são muitos ótimos jogadores de fora. Mas, quanto ao favoritismo, acho melhor nem ir pensando assim, os outros estados evoluíram muito no esporte e tem seleções que já estão treinando há algum tempo. Acho que favoritismo só se concretiza depois de ser comprovado em campo e nós, cariocas, estamos há um tempinho sofrendo com algumas desorganizações que acabam prejudicando os atletas e, consequentemente, a modalidade. E isso é levado em consideração quando se entra em campo - por exemplo, o cansaço devido ao acúmulo de jogos -, às vezes temos que fazer mágicas. Mas todos ali quando entram em campo sempre querem ganhar, e não vai ser diferente agora – finalizou.
Fonte: Jornal F7