A continuação do Vasco na Copa do Brasil ficou por um fio após a derrota por 3 a 0 para o São Paulo, na última quarta-feira, no Morumbi. No jogo de volta, semana que vem no Rio de Janeiro, o Cruz-Maltino terá de vencer por quatro ou mais gols de diferença - se fizer 3 a 0, leva a decisão para os pênaltis. O placar elástico do primeiro confronto teve influência da arbitragem de Wilton Pereira Sampaio, na visão dos jogadores. Eles reclamaram de falta de Luis Fabiano em Martín Silva no segundo gol sofrido e de um pênalti de Bruno em Nenê na etapa final. Mas a bronca com o juiz não esconde a fraca atuação de um time que apostou numa nova formação, não teve o entrosamento necessário e ainda protagonizou cenas tão bizarras que só vendo para acreditar.
BRONCA 1: FALTA?
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A primeira reclamação dos jogadores foi no segundo gol do São Paulo. Na visão deles, Luis Fabiano tirou a bola das mãos de Martín Silva no lance que terminou com o chute certeiro de Alexandre Pato. O árbitro não interpretou a jogada como irregular e ainda mostrou cartão amarelo para o goleiro, por reclamação. "Para mim foi falta", disse Luan no intervalo.
BRONCA 2: PÊNALTI?
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No segundo tempo, a reclamação foi no campo de ataque. Nenê recebeu de Bruno Gallo na área e, marcado por Bruno por trás, caiu pedindo pênalti. Levantou irritado quando viu que o árbitro nada marcou na jogada.
QUE ISSO, JOGADOR?
A bronca com a arbitragem, porém, não esconde a fraca atuação da equipe em campo. Com direito a muitos lances inacreditáveis de tão bizarros: Bruno Gallo caindo sozinho na linha de fundo e entregando a bola de graça para o adversário; Serginho furando uma virada de jogo e isolando outra...
RARA TRIANGULAÇÃO
A nova formação do Vasco, com cinco no meio de campo e dois meias de ligação, até começou bem o jogo, mas Nenê e Andrezinho pouco se procuraram em campo. Num raro momento em que um buscou o outro, saiu uma boa triangulação com a participação de Madson, mas o desfecho não deu em nada.
ÚNICA CHANCE
O pouco entrosamento na nova formação pesou, e o time só criou uma chance de gol em todos os 90 minutos. E foi já na etapa final, quando o São Paulo ficou com um jogador a menos em campo. Nenê cruzou, e Julio dos Santos cabeceou forte para defesaça de Rogério Ceni.
Fonte: GloboEsporte.com