Desesperado, o Vasco tenta de tudo para se recuperar da atual situação. Insatisfeito com os resultados em São Januário, a diretoria tentou transformar o Maracanã na casa do Cruzmaltino. O problema é que a tática não deu nem um pouco certo. Nos cinco jogos no estádio, a equipe somou apenas um ponto, o do empate diante do Joinville, e acumulou quatro derrotas.
Como a prática não deu nada certo, o Vasco estuda voltar a São Januário para tentar uma reação na sua verdadeira casa. Porém, nem todo mundo é favorável à medida. O técnico Jorginho, por exemplo, mostra receio em deixar o Maracanã, já que o estádio do clube pode favorecer certo tipos de atitude.
"Não tenha dúvida de que a diretoria está atenta. Não sei se dá tempo para uma mudança. No Maracanã seria mais seguro. É um pedido que fica. Tem muita gente exaltada, com ódio no coração. A violência gera violência. Tem que ter um planejamento bem feito pelos policiais se for jogar mesmo em São Januário", explicou Jorginho.
O medo se justifica. Na última sexta-feira, torcedores realizaram protesto e tentaram invadir São Januário. Um dos seguranças do clube reagiu disparando um tiro para o alto. Horas depois, os vascaínos seguiram para um hotel na Lapa, onde os jogadores se concentram. Na chegada do ônibus, Rodrigo se encaminhava para o saguão de entrada quando foi agredido com um tapa por um dos membros da organizada presente no local.
Portanto, o Vasco precisará analisar se realmente há essa necessidade técnica, já que jogadores e comissão técnica são contra uma volta a São Januário neste momento. O próximo jogo da equipe como mandante será na 25ª rodada, quando receberá o Atlético-PR.
Com apenas 13 pontos conquistados em 23 jogos, o Vasco é o lanterna do Campeonato Brasileiro. O Goiás, com 25, é o primeiro time fora da zona de rebaixamento e entrará em campo neste domingo. O Cruzmaltino volta a campo na próxima quarta-feira, quando medirá forças com a Ponte Preta, às 19h30, no Moisés Lucarelli, em Campinas.
Fonte: UOL