O Vasco tenta agir rápido para começar a se beneficiar em setembro da Medida Provisória do futebol, sancionada esta semana pela presidente Dilma Roussef. Na reunião com presidentes de clubes e Dilma em Brasília na terça-feira, além do presidente Eurico Miranda, viajou o vice-presidente jurídico Paulo Reis. O clube enviou nessa sexta-feira um requerimento à Receita Federal para suspensão imediata do acordo feito em 2013, que previa pagamento da dívida com a União em 60 parcelas. Caso consiga adesão, o valor da prestação mensal cai de cerca de R$ 1,5 milhão para menos de R$ 500 mil, calculam os dirigentes vascaínos.
Pela adesão à MP, os débitos com a União podem ser pagos em 20 anos - ou 240 meses. No acordo anterior com a Receita, de agosto de 2013 ainda na gestão Dinamite, o clube terminaria de quitar as dívidas de mais de R$ 70 milhões em 2017 - com perdão de juros e outras correções. As prestações, que terminariam quase em R$ 2 milhões, devem cair consideravelmente e dar alívio no combalido fluxo de caixa do Vasco.
- Demos entrada hoje (sexta) com esse requerimento. O Vasco deve ter sido o primeiro clube a aderir à MP, que ainda precisa ser editada Receita Federal. Enviamos toda a documentação, informamos os débitos com a União para passar a valer o novo acordo - comentou o segundo vice-presidente geral do Vasco, Silvio Godói.
Na reunião com a presidente, Eurico, ex-deputado federal, bajulou Dilma Roussef e disse que foi a maior contribuição ao futebol brasileiro que ele viu. Em nota no site oficial do Vasco, ele agradeceu o refinanciamento das dívidas e relatou que Dilma respondeu que “um gesto vale mais do que mil palavras".
Fonte: GloboEsporte.com