Próximo de contratar seu sétimo volante na temporada, Seymour, emprestado pelo Cruzeiro, o Vasco está perto de aumentar a concorrência entre os estrangeiros no clube. Contra o Joinville, o time de Celso Roth entrou com cinco jogadores de fora do país, o limite da Série A. Um dos estrangeiros ameaçado de perder sua vaga, Guiñazú falou sobre a situação:
- Sempre que o clube traz um jogador temos que abraçá-lo - ressaltou o argentino. - Aquele que o treinador escolher, temos que torcer muito a favor. Esperamos sempre que o Celso faça uma escolha bem feita para ajudar o Vasco.
No último domingo, o uruguaio Martín Silva, os argentinos Guiñazú e Herrera e o paraguaio Julio dos Santos começaram a partida contra o Joinville. No decorrer do jogo, o colombiano Riascos entrou. Além deles, o clube tem ainda o argentino Emanuel Biancucchi.
Entre os reforços para a temporada, o Vasco já trouxe seis volantes: Serginho, Diguinho, Jean Patrick, Lucas, Jackson Caucaia e Victor Bolt. Apesar disso, Roth tem utilizado com frequência o zagueiro Anderson Salles improvisado no setor (suspenso, ele não enfrenta o Santos nesta quarta-feira) por não enxergar em nenhum de seus jogadores as características de um primeiro volante. Conhecido por sua intensidade na marcação aos adversário, Guiñazú falou sobre a posição.
- Gosto de pressionar (o adversário), e o primeiro (volante) é o mais fixo para guardar posição e marcar. Se der para sair (para o jogo), eu gosto. Se der para tocar a bola, eu gosto bastante - explicou Guiñazú. - A posição é relativa, depende do jogo e do adversário. Às vezes, passo o jogo todo defendendo. Em outros, dá para jogar muito mais.
O Vasco viaja hoje para São Paulo, onde enfrenta o Santos, amanhã, na Vila Belmiro, às 21h. O time deve entrar em campo com Martín Silva, Madson, Rodrigo, Jomar e Júlio César (Christiano); Serginho, Guiñazú, Julio dos Santos, Jhon Cley e Herrera; Dagoberto.
Fonte: O Globo Online
