O empate sem gols com o Joinville não foi bom para o Vasco, que chegou à terceira partida seguida sem vitória e segue amargando a indigesta penúltima colocação na classificação do Campeonato Brasileiro, com apenas 13 pontos ganhos. Mas o placar poderia ter sido diferente se Dagoberto, Herrera e Jhon Cley tivessem tido mais capricho nas finalizações ou até mesmo se Rodrigo e Jomar marcassem contra quando cabecearam para o próprio gol no mesmo lance. Outro grande responsável pelo zero no marcador foi Martín Silva, que retornou ao gol cruz-maltino e salvou o time com boas defesas.
Resultado à parte, a torcida vascaína fez sua parte, encheu o Maracanã - foram quase 42 mil pessoas presentes -, apoiou o time, mas saiu frustrada e vaiou mais um resultado adverso da equipe.
Dupla ameaça ao patrimônio
A primeira boa chance de gol do Joinville saiu de uma trapalhada da dupla de zaga do Vasco. Com apenas oito minutos de jogo, Rodrigo e Jomar quase marcaram contra no mesmo lance. Primeiro, em lançamento do rival para a área, Rodrigo errou o corte e cabeceou para o gol. Martín Silva fez a defesa e evitou o gol contra. E no rebote, foi a vez de Jomar usar a cabeça para ameaçar o próprio gol. Por sorte, a bola foi para fora.
Bate, mas não fura
Dagoberto deixou o campo aos 16 minutos do segundo tempo e teve sua substituição vaiada pela torcida, que devia estar gostando de seu desempenho contra o Joinville, especialmente no primeiro tempo. O atacante mostrou boa movimentação e foi quem mais incomodou a defesa rival ao lado de Christiano, com três finalizações. Só faltou caprichar mais no chute...
Luta sem efeito
Herrera mostrou a vontade habitual contra o Joinville. Em um lance, o argentino chegou a brigar pela bola caído no gramado. A raça, no entanto, não surtiu efeito. O atacante perdeu um gol cara a cara com o goleiro no primeiro tempo e, ao ser substituído, na etapa final, foi vaiado pela torcida. Um grupo, porém, o defendeu com aplausos, que foram devolvidos pelo gringo em agradecimento.
Pé inimigo
Aos 48 minutos do segundo tempo, em seu último lance na partida, Jhon Cley perdeu a chance de dar a vitória para o Vasco. O meia recebeu, entrou na área e chutou para o gol. Mas Agenor tirou com o pé esquerdo os três pontos do time cruz-maltino.
Volta por cima
A convocação para a Copa América e uma lesão no tornozelo deixaram Martín Silva afastado do gol do Vasco por cerca de dois meses. O retorno, porém, não foi como esperado. Na derrota por 4 a 1 para o Palmeiras, ele falhou em três gols, chegou a ser substituído durante a partida e sequer foi relacionado para o jogo seguinte, contra o Corinthians. Neste domingo, no entanto, o goleiro mostrou o porquê de ser o dono da camisa 1 do Vasco. O uruguaio fez três defesas consideradas difíceis e contribuiu para o placar final não sair do zero.
Fez sua parte
O time do Vasco deixou a desejar, mas, na manhã deste domingo, a torcida vascaína fez sua parte e encheu o Maracanã para apoiar o time. Quase 42 mil torcedores marcaram presença no duelo matinal em pleno Dia dos Pais. No entanto, a festa das famílias vascaínas foi frustrada pelo empate sem gols que manteve o time em penúltimo lugar e terminou com vaias para os artistas do espetáculo.
Fonte: GloboEsporte.com