Com o pior ataque das Séries A e B, homens de frente do Vasco culpam falta de confiança e até de sorte pela seca de gols
Se em campo faltam gols, fora dele sobram explicações. Responsáveis diretos pelo poder de fogo do Vasco, os atacantes têm opiniões diferentes sobre o que se passa com a pontaria do time. Para Dagoberto, que só marcou uma vez pelo Vasco (em sua estreia, contra o Nova Iguaçu, há mais de quatro meses), a falta de confiança minou a artilharia da equipe. No empate com o Joinville, neste domingo, no Maracanã, mais um jogo sem marcar.
— Futebol é confiança. E nós estamos em um momento delicado dentro da competição. Num jogo de suma importância como esse, três pontos nos dariam uma confiança maior na competição. É difícil. Estamos passando por uma situação delicada em que temos que nos reerguer. Daqui a pouco os gols saem — disse o atacante.
Para Rafael Silva, que depois de ser o herói do título estadual só marcou uma vez pelo time, a solução é mais simples: falta sorte ao time do Vasco.
— Eu acho que falta um pouquinho de sorte, porque nós até conseguimos criar jogadas que em alguns jogos não criamos. Era só empurrar para dentro, mas a bola passava onde não deveria passar. Claro que gol é a primeira coisa que a gente tem que fazer, mas foi por detalhes que a gente não fez o gol.
Herrera deu de ombros para as vaias da torcida. Mas reconheceu que o time precisa treinar mais finalizações. Em três jogos, ele já perdeu dois “gols feitos”.
— Criamos algumas soluções, mas não conseguimos concluir. É isso que temos que melhorar — afirmou o argentino, garantindo não ter se abalado com a reação da torcida:
— Tem que estar tranquilo. Quando faço (gols) não me sinto o melhor do mundo, e quando não faço não me sinto o pior também. É coisa que acontece.
Fonte: Extra Online