A estratégia do Vasco de levar para o Maracanã o jogo de domingo contra o Joinville, de olho numa renda substancial, não deverá funcionar. No último dia 30 de julho, o Consórcio Maracanã foi notificado de que não deverá repassar ao clube verbas de bilheteria até o valor de R$ 6.343.882,78.
Um documento semelhante, assinado pela juíza Debora Maria Barbosa Sarmento, foi enviado para a TV Globo e a Caixa Econômica Federal. Beneficiário de metade do valor penhorado, o ex-jogador de vôlei Fernandão, autor do processo ao lado da Soccer Media, joga a culpa do prejuízo na conta do ex-presidente do Vasco Roberto Dinamite e do então executivo do clube Cristiano Koehler, que não lhe pagaram a comissão combinada pela intermediação do contrato assinado com a Eletrobras, em 2009.
- Os grandes culpados são o Roberto e o Cristiano - diz Fernandão. - Cheguei a chorar, pedindo ao Roberto que me pagasse. Sugeri que me pagasse do jeito que pudesse e avisei que iria para a Justiça. Todo mundo sabia disso.
Torcedor do Vasco, Fernandão sofre com a sangria que causará aos cofres.
- Não posso nem ir a jogos do Vasco. Estou triste. Não quero brigar que nem moleque — lamenta o ex-jogador de vôlei, constrangido com o estrago.
Fonte: Blog Extracampo - Extra Online