Do sonho dourado de uma competição internacional com a seleção brasileira para a cruel realidade de lutar novamente contra o rebaixamento. Até o fim de semana passado, Luan era o capitão do selecionado nacional, que terminou com a medalha de bronze. Na quarta-feira, ele voltou a vestir a camisa vascaína sem motivos para sorrir. Depois de um bom primeiro tempo, o time sucumbiu rapidamente ao ritmo de jogo corintiano. Os 3 a 0 para o Corinthians deixaram o Vasco ainda mais afundado na zona de rebaixamento e preocupam, além do zagueiro, o torcedor Luan. Em 2013, no segundo ano como profissional, ele conseguiu ajudar pouco em campo. Desta vez, faz meta ambiciosa para a sequência de cinco partidas contra adversários diretos.
- Fico bastante chateado nessa situação. Estava de fora vendo os jogos e time vinha de sequência boa de três vitórias, depois perdeu para o Palmeiras. Estava torcendo bastante e pensando em quando voltar fazer o melhor. Fizemos um primeiro tempo muito bom contra o Corinthians, mas depois eles conseguiram furar nossa defesa. O clube não pode passar por isso, é um clube muito grande e não merece passar por isso novamente - disse o zagueiro do Vasco.
No rebaixamento de 2013, que veio na última rodada com a derrota por 5 a 1 para o Atlético-PR, em Joinville, Luan estava ganhando espaço no time do Vasco, mas ainda não era titular absoluto. Naquele ano, com Paulo Autuori no início da competição, ele estreou jogando, mas depois teve lesão que o afastou dos campos muito tempo. No fim, atuou em apenas nove partidas.
- Naquele ano fiquei bom tempo parado por lesão, comecei jogando, terminei jogando. Temos que trabalhar, nos unir cada vez mais, nos fechar e, de novo, trabalhar. Não sei porque caímos em 2013, mas tenho certeza que vamos trabalhar bem esse ano e vamos sair dessa situação. Tem cinco jogos bastante importante, cinco confrontos diretos e precisamos vencer todos esses jogos - sonha Luan.
Os cinco próximos jogos (Joinville, em casa, Santos, fora, Coritiba, casa, Goiás, fora, e Figueirense, casa) são vistos como decisivo para a própria diretoria do Vasco. Uma reação neste momento seria capaz de elevar o moral da equipe, que hoje se perde facilmente quando sofre um gol numa partida. Luan admitiu a fragilidade psicológica do Vasco neste momento do campeonato.
- Quando tomamos o primeiro gol acho que acabamos lembrando dos resultados dos outros jogos. Temos que esquecer um pouco isso. Temos que pensar jogo a jogo, não dá para pensar lá na frente senão não vamos conseguir fazer o resultado. Atrapalha muito isso de tomar um gol e logo em seguida tomar mais, mas temos que trabalhar, a única coisa a se fazer é trabalhar para reverter isso - afirma o zagueiro vascaíno.
Fonte: GloboEsporte.com
