A reunião de planejamento da segurança e organização do clássico entre Fluminense e Vasco no próximo domingo, no Maracanã, teve um posicionamento contrário à realização da partida com duas torcidas por parte do clube cruz-maltino. O Vasco, representado por Ricardo Vasconcellos, dispensou camarote, cortesias, e definiu que não haverá venda nas bilheterias de São Januário. O clássico está sendo organizado com expectativa de receber 50 mil pessoas. O policiamento externo deverá contar com 240 policiais, enquanto o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) terá um efetivo de 380 para a segurança interna do Maracanã e escolta de organizadas. A reunião aconteceu na tarde desta terça-feira, na sede da Ferj.
O diretor de competições da CBF, Manoel Flores, chegou a determinar que a partida fosse realizada com torcida única. Mas uma recomendação do Ministério Público do Rio de Janeiro - que ressaltava a possibilidade de medidas caso não fosse seguida - fez com que a entidade voltasse atrás. O motivo da polêmica é o lado ocupado pelas torcidas no Maracanã. O Fluminense, por força de contrato com a concessionária que assumiu o estádio após a reforma, fica ao lado direito da tribuna, local que tradicionalmente era ocupado pela torcida do Vasco. O presidente do clube cruz-maltino, Eurico Miranda, não aceita que a torcida vá para o outro lado, como chegou a acontecer na gestão de Roberto Dinamite.
Fonte: Blog Bastidores FC - GloboEsporte.com
