Um dia depois de protesto com ameaças e muito tumulto na chegada do Vasco no aeroporto Antônio Carlos Jobim - após mais uma derrota, a oitava, no Campeonato Brasileiro -, torcedores vascaínos, a maioria de torcida organizada, se reuniram nesta manhã em São Januário. O treino está marcado apenas para as 15h, mas mais de 50 torcedores chegaram cedo no clube, que já tem policiamento reforçado, com viaturas da Polícia Militar e seguranças particulares do clube. Antes das atividades da tarde, eles entraram no clube com autorização da segurança vascaína e se acomodaram no ginásio. A expectativa é de que sejam recebidos por líderes do elenco.
No desembarque do time no Galeão, nesse domingo pela manhã, jogadores como Rodrigo e Thalles, que nem viajou para Porto Alegre - onde o Vasco perdeu para o Grêmio por 2 a 0 -, foram muito criticados e xingados pelos vascaínos. Eurico Brandão, filho do presidente Eurico Miranda, também foi pressionado e precisou ser protegido pelos seguranças do clube.
O presidente do Vasco, Eurico Miranda, não está no clube nesta segunda-feira. Ele viaja para Brasília, onde a Medida Provisória do Futebol chega ao Senado, depois de semana passada ser aprovada na Câmara dos deputados.
O Vasco tem uma pausa da crise no Brasileiro e joga no meio da semana pela Copa do Brasil contra o América-RN, em São Januário, às 21h, em partida que abre a terceira fase da competição nacional, que classifica o campeão para a Taça Libertadores da América de 2016.
O técnico Celso Roth já anunciou que não "tem o direito de poupar" jogadores para a partida do meio da semana. No domingo, o time enfrenta o Fluminense, no Maracanã, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com apenas nove pontos e cinco gols em 13 jogos - a pior marca de ataque da história dos pontos corridos -, o Vasco é o 19º na tabela da competição.
Fonte: GloboEsporte.com