Embora já tenha jogado no Flamengo, em 2009, o atacante Emerson Sheik vai viver, neste domingo, uma situação nova na carreira: seu primeiro clássico contra o Vasco vestindo a camisa rubro-negra. Um jogo que o camisa 11 aguarda com ansiedade, pela tradição que envolve os dois rivais.
- É um jogo especial para mim, por ser o primeiro Flamengo x Vasco. Além disso, o Flamengo precisa vencer, para sair dessa situação em que estamos - afirmou o atacante.
Em 2009, Emerson estreou no Flamengo já na reta final da Taça Rio, também em um clássico, e marcou o gol do empate em 1 a 1 com o Fluminense. Depois, enfrentou o Botafogo nos dois jogos da decisão. Como o Vasco disputou a Série B naquele ano, Emerson não encontrou o rival no Brasileiro. Mesmo tendo ficado apenas seis meses no Flamengo, Emerson construiu um bom retrospecto em clássicos cariocas no clube: duas vitórias e sete empates nos jogos contra o Fluminense (cinco) e Botafogo (quatro). Agora, espera manter a invencibilidade pessoal.
- Tivemos uma semana forte de trabalho, tentamos fazer da melhor maneira o que o Cristóvão entende que é o certo, e nós confiamos muito nele, é um treinador muito detalhista. Em cima desse trabalho que fizemos, e ainda temos dois dias de treino, acredito na vitória. Por ser em um clássico, nos daria mais moral, mas seriam os mesmos três pontos, como se fosse outro adversário - disse.
Emerson admitiu que não esperava ter jogado os 90 minutos em sua volta ao Flamengo, na derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, sábado, mas afirmou que está pronto para disputar todo o clássico de domingo.
- Tivemos uma avaliação da parte fisiológica e da preparação física, para que eu conseguisse jogar uns 70 minutos (contra o Atlético-MG), mas o jogo teve um desenho diferente, e eu consegui ficar até o final. Mas para domingo eu estou pronto para os 90 minutos.
Às vésperas de enfrentar o Vasco, Emerson voltou a rechaçar o boato de que era vascaíno quando criança. O camisa 11, que sempre declarou publicamente ser flamenguista e já afirmou em entrevistas que seu pai era torcedor do Vasco, disse não entender a razão da dúvida.
- Já fiquei pensando inúmeras vezes sobre o que leva alguém a falar isso. Tenho discernimento para olhar para a minha carreira e ver que o que eu já fiz foi muito bacana. Eu não me declaro flamenguista para me empregar, porque eu não preciso fazer isso. O meu carinho e o meu amor pelo clube vêm de criança. Não sei em que situação falaram isso (dele ser vascaíno), mas não faz sentido - afirmou Emerson.
Fonte: Extra Online