Durante muito tempo Herrera carregou um apelido que o incomoda. No começo de carreira na Argentina, o atacante foi chamado por torcedores de “Quase Gol”, pela quantidade de gols perdidos, por sempre estar perto de deixar a sua marca, mas não conseguir. Mesmo que a alcunha nunca tenha sido totalmente esquecida, a mudança de status aconteceu com o tempo. Um exemplo disso é o fato de ter sido visto pelo Vasco como solução para o pior ataque do Campeonato Brasileiro.
- Vou jogar em um time muito grande. Do futebol brasileiro e mundial. A recepção foi boa, calorosa. O sentimento é o máximo. Vou vestir uma das camisetas mais fortes do futebol brasileiro - afirmou o hermano.
Aos 31 anos, Herrera terá a missão de melhorar o desempenho que é refletido no péssimo retrospecto de apenas três gols marcados em oito partidas disputadas. Se repetir a pontaria dos tempos de Botafogo, o gringo poderá ajudar.
Com a camisa do Alvinegro, Herrera disputou 127 partidas, entre 2010 e 2012. A melhor temporada foi justamente a última, quando teve uma média de um gol a cada dois jogos pelo Botafogo. A pontaria afiada foi justamente o que despertou o interesse dos árabes do Emirates FC na sua contratação.
Ao todo, o jogador marcou 49 gols pelo time de General Severiano. Antes, pelo Grêmio, foi artilheiro do time na temporada 2006, com 13 gols. Com a camisa do Corinthians, em 2008, marcou 23 vezes, sendo o destaque do time paulista na campanha na Série B. Por tudo isso, o apelido soa mal aos seus ouvidos.
- Vou falar uma coisa e gostaria que fosse a última vez que falassem sobre isso. Acho que esse apelido não tem nada a ver. Ele saiu na internet, lá eles falam qualquer coisa. Vi algo num blog, mas nenhum canal informativo me chama assim. Não deixo isso para trás porque torcedor pode falar o que quiser, mas fico chateado quando alguém da imprensa diz isso - afirmou Herrera, ainda em 2011, quando atuava pelo Botafogo.
Fonte: Extra Online