Casaca divulga nota sobre os últimos acontecimentos envolvendo o Vasco

Sábado, 20/06/2015 - 07:22
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Lição

Com os salários de maio a atletas e funcionários do Vasco acertados ontem, o clube completa o pagamento de oito folhas e meia em seis meses (o salário de junho só é devido em julho).

A atual gestão pagou os meses de outubro, novembro, dezembro, a parte do décimo terceiro devida por Dinamite e cia., janeiro, fevereiro, março, abril e maio.

Por essas e outras, atletas de nome e prestígio começam a vislumbrar no Vasco a possibilidade de um lugar seguro para trabalhar, diferentemente dos mais variados clubes de ponta do país, que contratam de forma irresponsável, atrasam salários e vivem de fantasia.

O profissionalismo exigido por muitos é aplicado no Vasco, diferentemente do ocorrido por longos seis anos, boa parte deles com o proposital silêncio da imprensa convencional.

Em qualquer lugar do mundo uma mídia imparcial reconheceria o belo trabalho feito pela direção do clube ao longo do curto período em que está no poder.

No futebol o Vasco foi o Campeão Carioca deste ano, está classificado para a terceira fase da Copa do Brasil e se vive um momento ruim no Campeonato Brasileiro este se iniciou após uma quebra de 11 jogos sem perder – somatório das três competições citadas.

O elenco recebido, com salários exorbitantes pagos a atletas fora dos planos, até mesmo da diretoria anterior, e contratos longos foi motivado a render com os pagamentos devidos em dia e vários jogadores voltaram a ter ânimo para produzir muito mais em 2015 e a prova disso foi a conquista do Estadual.

Atletas trazidos para compor elenco, com baixos salários, trouxeram o custo benefício de sempre com uma ou duas boas surpresas e dispensa da maioria, que não produziu o esperado.

Contratações para brigar pela titularidade ou teoricamente para já ocupá-la mantiveram o teto salarial de 150 mil reais mês (muitos vieram por valores bem abaixo disso), a ponto de os maiores salários do Vasco hoje serem pagos a atletas oriundos da gestão amarela cor banana.

Mas a imprensa convencional parece não querer enxergar isso. Conseguiu ela criticar, por exemplo, a redução pela metade do salário de Sandro Silva – acertada no início da atual temporada – que, a princípio, tinha contrato com o clube até fevereiro de 2016 por valor acima do teto salarial do clube, tendo sido o mesmo estendido pelo dobro do tempo restante, o que se feito por qualquer profissional incensado por ela mídia, mereceria aplausos de pé.

O empréstimo de Montoya, desonerando um pouco mais a folha, a saída de Marcinho, com contrato em vigor, sem que o clube fosse obrigado a desembolsar qualquer valor, de Douglas Silva, após este atleta já ter assinado novo vínculo no início do ano por um valor muito menor do devido a ele em 2014, a troca de Aranda por Julio dos Santos em janeiro, entre outras ações que redundaram na redução drástica de uma folha inchada e hoje bastante reduzida, embora satisfaça teoricamente o discurso geral e batido da mídia, no caso do Vasco é motivo de desdém ou silêncio.

Se no início de dezembro o Vasco era tido como caloteiro, mau pagador e por conseguinte digno de ser desrespeitado por todos, a situação mudou e a forma como o clube é visto hoje externamente, por mais que os inimigos dele queiram se basear num momento ruim do futebol para soltar diatribes, difere completamente daquilo visto há pouco mais de sete meses.

A contratação de Andrezinho e as palavras do presidente do clube, anunciando que mais reforços virão não mexe no compromisso inicial de cumprir as obrigações do clube, e a satisfação do atleta recém contratado e de outros por virem a atuar no Vasco, independentemente da posição atual do clube na tabela, só vem demonstrar o acerto no caminho escolhido e percorrido, desde dezembro do ano passado.

Há muito ainda a ser revelado do que foi feito com o clube por mais de seis anos, com aval e omissão dos críticos atuais – mais preocupados com Eurico Miranda do que com o Vasco – que fingiam não ver os descalabros perpetrados contra o clube, que entre criticar o pagamento dos salários de três em três meses, a contratação de atletas sem ter como pagar a eles e aos donos dos direitos econômicos, o calote em dívidas equacionadas, o calote fiscal, o abandono do patrimônio do clube, o rebaixamento nas cotas de TV, os rebaixamentos esportivo, moral e institucional do Vasco, se preocupavam apenas com o retorno de Eurico Miranda ao Vasco.

Que a imprensa convencional procure saber o porquê de o Vasco ainda não ter implementado o seu programa de sócio-torcedor (seria uma multa rescisória irrisória?), que procure saber quanto o Vasco fatura com produtos licenciados e quanto tempo mais está amarrado o contrato neste sentido, que procure saber quantas foram as confissões de dívida assinadas pela gestão Dinamite entre agosto e 02 de dezembro do ano passado, que procure se informar e informar do valor livre que o clube tem a receber das cotas de TV até o final do ano que vem, que procure se lembrar do estado no qual foi deixado o patrimônio do clube e como se encontra, que procure fazer um jornalismo mais honesto com o Vasco, pois pelo fato de Eurico Miranda, presidente do clube, incomodar os poderes regentes do futebol, de fora para dentro das instituições, em busca justíssima dos interesses, direitos e do respeito ao Vasco, usam os espaços na mídia para deturpar o que diz, deturpar a verdade dos fatos, minimizar os ganhos do clube e maximizar um momento ruim do futebol, como se não fosse um ponto fora da curva diante do exemplar trabalho feito desde o final de 2014 no Vasco.

Não há reclamação pela situação institucional encontrada, há trabalho e muito trabalho para tirar aos poucos o Vasco dela, mas a falta de reconhecimento pelo até aqui feito difere e muito do tratamento dado a Dinamite e MUV, quando assumiram e iniciaram o processo de destruição do Vasco, passando a atrasar salários, dando calote nos compromissos, menosprezando o time recebido, rebaixando o clube e vivendo numa fantasia alimentada pela própria mídia de que aquilo feito no Vasco à época representava uma reconstrução, quando era nítido o contrário.

O verdadeiro torcedor do Vasco não é gado, não é convencido ou fingido para se fazer de gado nas mídias sociais, não representa a minoria coberta de mitômanos despersonalizados, pronta a proteger a imprensa no denegrimento do clube, mas é sabedor que percorremos um duro caminho em busca da restauração total do Vasco, sem bravatas mas sim com o respeito adquirido pelo tanto realizado ao longo de sete meses, ciente de que os resultados no Campeonato Brasileiro são ruins, mas certos tanto da recuperação no futebol, quanto da permanência dela no todo desta instituição centenária e vitoriosa.

Casaca!

Fonte: Casaca