Sem vencer com o Vasco nove jogos, Doriva é forte candidato a ser o próximo técnico demitido no Brasileiro. Apesar da má fase, ele disse no início da noite desta quinta-feira não acreditar em outro resultado que não seja a vitória, sábado, contra o Sport, na Arena Pernambuco. Há um mês, quando estava em alta pelo título Carioca, recebeu convite para substituir Felipão, no Grêmio. Desde que rejeitou o convite e ficou em São Januário, o clube carioca afundou-se com más atuações e é vice-lanterna da Série A. Enquanto isso, o Grêmio é sétimo colocado.
— Estou muito tranquilo porque foi com muita convicção que eu quis ficar. O que eu tenho de ambiente, harmonia e segurança aqui eu podia não ter no Grêmio. Sabemos que a sequência do Grêmio foi melhor do que a nossa, mas não me arrependo. Foi com muita convicção (que fiquei). Amanhã ou depois, outras respostas virão. Se entendermos que é o momento, a gente opta — disse o treinador.
O treinador negou tenha chegado a entregar o cargo no vestiário após a derrota para o Cruzeiro, no último sábado, em São Januário.
— Não houve nenhuma conversa com jogadores. Em nenhum momento eu quis sair. Lógico que deixo a diretoria à vontade. Eu tenho tido o suporte que o treinador necessita. Eu não posso reclamar da diretoria, que tem acreditado no meu trabalho. A situação é delicada e há este tipo de pressão — afirmou.
Fonte: O Globo Online