A definição de Fluminense x Vasco pelo Campeonato Brasileiro para o Maracanã (19/07 às 16h) reacendeu a polêmica da localização das torcidas no estádio. O Vasco não abre mão do lado direito das tribunas, que ocupa desde 1950, enquanto o Fluminense afirma poder ocupar a área por ter assinado um contrato recentemente com a concessionária do Maracanã.
De acordo com o jornal Lance, nem a FFERJ, nem os clubes foram consultados pela CBF antes da publicação do local do jogo.
Entrevistado pela TV Bandeirantes, o presidente tricolor Peter Siemsen deixou em aberto a possibilidade do clássico do 2º turno acontecer em São Januário:
"O Fluminense respeita quem tem mando e acha que Federação e Confederação não têm de intervir na relação comercial do estádio, mas aprovar se o estádio está apto, como os órgãos de segurança. Resolvido isso, o mandante é que escolhe seu estádio, desde que respeite as regras de segurança e é isso que o Fluminense faz. O Fluminense joga no Maracanã como sua casa e a casa do Vasco é São Januário", afirmou Siemsen.
Procurado pelo jornal Lance, Eurico Miranda, presidente do Vasco, afirmou ainda não saber o que vai acontecer com o jogo.
Já o comandante do Gepe (destacamento responsável pelo policiamento dos estádios), tenente-coronel João Fiorentini, afirmou ao Lance que não quer dois jogos com posicionamentos distintos de torcida no estádio:
"Desde que seja definitivo, eu trabalho com qualquer possibilidade. O que não pode é fazer um jogo com uma torcida de um lado e no outro a mesma torcida fique do lado oposto. Isso gera uma confusão. Tem torcedor que compra o ingresso pela internet e corre o risco de adquirir entrada para o lado do rival", declarou o comandante ao jornal Lance.
Em março, Eurico Miranda afirmou que, se a torcida vascaína não ocupasse as arquibancadas do lado direito do Maracanã, "nem a federação de Marte" obrigaria o Vasco a atuar no estádio. O jogo entre os rivais pelo Estadual aconteceu no Engenhão.
Fonte: NETVASCO (texto), Reprodução Internet (foto)