Eurico fala sobre as dívidas do Vasco: 'Antes de eu morrer a situação será resolvida'

Sábado, 23/05/2015 - 15:16
comentário(s)

Assim como a maioria dos grandes clubes brasileiros, o Vasco se encontra em uma crise financeira. Quem admite isso é o próprio presidente da instituição, Eurico Miranda. Ele acusa a administração anterior, de Roberto Dinamite, a ter agravado a situação econômica do Gigante da Colina. Mas o atual mandatário tem confiança de que conseguirá sanar as dívidas do clube.

“Antes de eu morrer a situação será resolvida. Uma instituição como o Vasco consegue sobreviver a essa intempéries. Com certeza vai superar essa situação. Eu assumi em dezembro, muita coisa já mudou. O principal é que o respeito voltou”, disse à Rádio Bandeirantes Porto Alegre. O presidente também atacou o mandato de Dinamite, que comandou o Vasco de 2007 a 2013.

“Se estava ruim, está muito pior. Sai daqui oito anos atrás. Deixei o clube com divida de R$ 120 milhões. Os que assumiram fizeram suas correções e disseram que chegou a R$ 200 milhões. Contesto, mas tudo bem. Recebei o clube com uma divida de R$ 700 milhões. Com isso eu respondo para você se as coisas estão melhores ou piores”, afirmou.

O presidente vascaíno nunca escondeu que prefere o formato do mata-mata para o Campeonato Brasileiro e explicou o porquê.

“Sempre fui favorável ao mata-mata. Não por razão pessoal, eu sou favorável porque o Campeonato Brasileiro, como está, é uma longa procissão. Ele efetivamente desperta o interesse quando o seu clube tem possibilidades de disputar título ou alguma outra classificação importante. Quando você tem um campeonato com no mínimo 12 clubes com pretensão do título, evidentemente muito ficarão pelo caminho e haverá o desinteresse pela procissão”, justificou.

Eurico Miranda também se mostrou favorável à venda de bebidas nos estádio. “Absolutamente a favor. Não tem nenhuma justificativa para que isso não aconteça”, opinou.

O vascaíno voltou a reclamar da postura do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, que tentou a contratações do técnico Doriva, atualmente no Gigante da Colina.

“Eu não sei mais conviver com esse tipo de coisa. Eu acho que as pessoas tem que ter o mínimo de respeito. Eu presido uma instituição centenária, como é o Grêmio, que sem dúvida merecia outra forma de tratamento”, protestou.

Fonte: Band