As reuniões realizadas esta semana em São Januário ratificaram a necessidade de dar mais corpo ao time. No clube, ninguém se ilude com o título estadual. É consenso que o Vasco precisa de um elenco mais sólido para o Brasileiro. Com as contratações de Julio César e Diguinho, a diretoria Cruz-maltina buscou no mercado nomes que pudessem fortalecer o sistema defensivo. Agora, vai atrás de opções para a criação e o ataque.
— Isso faz parte das análises que estamos fazendo. Não tenha dúvidas de que o Brasileiro necessita de mais robustez. Nós fomos ao mercado e já trouxemos dois jogadores que acrescentam neste sentido. E não vou dizer que paramos por aqui, porque, se disser, mais para frente vou tropeçar nas minhas palavras — afirmou o gerente de futebol Paulo Angioni.
Para o meio, o clube tentou trazer Fellype Gabriel, que tratou lesão na perna em São Januário. Só que não teve sucesso e viu o Palmeiras anunciar sua contratação ontem. Outro nome cotado para o setor é o de Diego Souza, mas seu empresário, Eduardo Uram, nega que haja qualquer negociação.
— Vamos trabalhar em cima das oportunidades do mercado. Mas qualquer chegada a partir de agora depende também das saídas — acrescentou Angioni.
A nau vascaína terá trabalho nos dois sentidos, já que as saídas também devem ser muitas. Segundo Angioni, é inviável trabalhar no Brasileiro com o número atual de jogadores no elenco. O Vasco conta com 41 atletas.
— O Vasco não vai fazer um trabalho no Brasileiro com esse número de jogadores. Estamos analisando caso a caso e com certeza vamos reduzir.
O volume é tão grande que boa parte sequer jogou este ano. Mas Angioni fez questão de deixar claro que a utilização no ano não é o único critério para definir as saídas.
— Não é por aí. Às vezes um jogador não foi usado porque o titular joga sempre e não dá espaço. Os critérios são outros.
Fonte: Extra Online