Guiñazú diz que não se considera ídolo do Vasco; veja vídeo

Quarta-feira, 06/05/2015 - 08:10
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Em campo, Guiñazu corre, luta, reclama, dá carrinho,… faz de tudo um pouco. Toda a entrega do argentino faz com que o jogador seja o mais querido da torcida do Vasco. Como um legítimo cão de guarda, o atleta recebeu até um canto especial dos torcedores que entoam “Uh! Uh! Uh” simulando um latido de pitbull em toda jogada do volante.

Guiñazu, que chegou a São Januário em 2013, mas ficou parado por quatro meses devido a uma lesão muscular logo em sua primeira partida, já é considerado ídolo por alguns torcedores, mas o capitão cruz-maltino rechaçou o título.

“Com respeito ao carinho do torcedor, eu só tenho que agradecer. Eu não procuro nada. Tenho o meu jeito de ser, de jogar, eles abraçaram, aí eu tento devolver sempre dentro de campo o carinho que eles me dão fora”, afirmou ao Esporte Interativo.

Convidado do programa “Jogando em Casa”, Guiñazu voltou a dizer que não se vê entre os ídolos do Vasco e afirmou que ‘só faz o seu trabalho’.

“Não, não…Tem que respeitar os fenômenos, os grandes ídolos do clube, eu sou mais um e estou aqui para ajudar. É o que eu digo, eu tento fazer o meu trabalho, que é ajudar o time, fazer a minha função. Eu sempre vou agradecer de que jeito? Tentando dar a vida em campo”.

Guiñazu foi o líder em desarmes certos do time do Vasco no Carioca de 2015 (41), segundo números do Footstats. Na segunda partida da final do Estadual, o volante fez bem o seu papel de proteger a defesa, mas também ajudou o ataque.

No fim do primeiro tempo, a equipe cruz-maltina pressionou o Botafogo e Gilberto roubou a bola no campo de ataque. Com apenas um toque na bola, Julio dos Santos rolou para Guiñazu, que tocou por cima da defesa adversária e a bola encontrou Rafael Silva, que abriu o placar no clássico.

O técnico Doriva ressaltou a importância do argentino depois da conquista do Carioca. Para o treinador cruz-maltino, o volante não se destaca apenas pela garra, mas é um jogador com qualidades e que erra pouco.

“É um símbolo nosso, ele joga com o coração, é um guerreiro, um símbolo. Não é só contagiar o grupo o que ele fez, ele tem muita qualidade, erra pouquíssimo. E o fato de ser aguerrido, não quer dizer que seja violento. Ele chega rápido para diminuir espaço”, avaliou.





Fonte: Esporte Interativo