Um mês após a polêmica que tirou do Maracanã o confronto com o Fluminense, o Vasco pode levar novamente para o Estádio Nílton Santos (Engenhão) o clássico diante do Flamengo, no próximo dia 22. Para manter a partida no estádio, o presidente do clube, Eurico Miranda, quer a garantia de que terá os mesmos direitos, inclusive econômicos, do seu rival, que tem contrato com a Concessionária Maracanã.
Por esta razão, o dirigente do Vasco terá uma reunião com o presidente da Concessionária, Sinval Andrade, e o presidente da Federação do Rio, Rubens Lopes. O dirigente quer que seu clube tenha a mesma participação que couber ao Flamengo nas receitas de estacionamento e venda de alimentos, entre outras.
Outra questão a ser debatida é o preço do aluguel do Maracanã. E este será também tema para discussão do Conselho Arbitral da próxima terça-feira.
- Os clubes vão debater o preço do aluguel - explica o presidente da Federação do Rio, Rubens Lopes. - O preço do Maracanã está muito vago. Os clubes querem uniformizar os critérios, saber quanto custa jogar lá. O Flamengo fez o acordo para pagar pelo estádio 50% da renda líquida. Mas, ao contrário do que ocorre no Campeonato Brasileiro, quando a renda é do mandante, no Estadual ocorre uma divisão. Ou seja: esses 50% pagos à Concessionária não são do Flamengo, mas do Flamengo e de seu adversário - acrescentou o presidente.
Nem Rubens Lopes é capaz de garantir se o clássico Flamengo x Vasco, marcado para 22 de março, será no Maracanã:
- Uma coisa eu posso dizer: vou fazer o que posso e o que não posso, para ser lá. Mas não pode haver divergências entre Vasco, Flamengo e Maracanã - afirmou o dirigente, admitindo que o Estádio Nílton Santos seria uma opção.
Fonte: Extra Online