O Botafogo está articulando uma parceria com a TV Record para a venda naming rights do Engenhão. A proposta está sendo analisada pelo bispo Edir Macedo e envolve cerca de R$ 15 mihões/ano. Ou seja, o estádio do Botafogo pode passar a se chamar “Arena Record”.
Isso faz lembrar a final da Copa João Havelange, em 2000, quando Eurico Miranda resolveu provocar a Rede Globo da forma mais perversa possível. O clube carioca entrou em campo para enfrentar o São Caetano (venceu por 3×1) com o logotipo do SBT em sua camisa.
Como o contrato entre o Vasco e a multinacional fabricante do sabão em pó que patrocinava o clube não havia sido renovado, Eurico aproveitou a oportunidade para provocar a Globo. No terceiro gol vascaíno, o atacante Romário comemorou de costas para as câmeras.
“Não houve negociação de patrocínio com o SBT”, disse Eurico. “Foi uma homenagem. Não preciso pedir permissão para cantar Parabéns pra você. Na camisa do Vasco, coloco o que quero”, emendou o dirigente, que – depois de um longo período de isolamento político – está de volta ao comando do Vasco, disposto a comprar briga com Deus e o mundo.
Em tempo - Essa negociação do Botafogo para a venda do naming right, em última análise, chama a atenção para o caso do Itaquerão, a novissima arena do Corinthians. O Engenhão, como sabemos, foi oficialmente batizado como Estádio João Havelange. Mudou recentemente para Estádio Nilton Santos, mas, na boca do povo, continuará sendo Engenhão – inclusive se vier a ser patrocinado pela Record. Então por que toda essa histeria dos corinthianos quando a mídia chama o Itaquerão de “Itaquerão”?
Fonte: Blog Futebol Etc - Band.com.br