Dagoberto ainda não foi inscrito pelo Vasco no Campeonato Carioca - o que, a partir da entrega de documentação na Ferj, deve ocorrer nos próximos dias. Porém, o clube faz planos para o atacante. E o principal é tê-lo voando contra o Flamengo, em 22 de março. O mais novo e mais badalado reforço será submetido a uma preparação especial, na qual musculação e fisioterapia complementarão o trabalho de campo.
Sem estreia marcada, Dagoberto tem chances de estrear contra o Nova Iguaçu, em São Januário, no próximo dia 15. Até lá, passará por um trabalho preventivo a lesões programado para ele - outros jogadores, como o zagueiro Rodrigo e o meia-atacante Marcinho passam pelo mesmo procedimento no dia a dia em São Januário. Dagoberto será monitorado pelo Centro de Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo, o Caprres. Tudo para evitar problemas físicos, que o acompanharam no passado recente.
O atacante se apresentou em boas condições físicas, sem resquícios das lesões mais recentes, segundo testes e exames clínicos realizados pelo Vasco. A trajetória positiva nos últimos três anos é aliada. Em 2012, pelo Internacional, disputou 39 jogos, marcando 10 gols e dando seis assistências - uma das especialidades do atleta. Em 2013 e 2014, no bicampeonato brasileiro pelo Cruzeiro, foram 81 jogos, com 22 gols e 17 assistências, de acordo com levantamento é do site Futdados.
Ano passado, porém, com atritos no relacionamento com o técnico Marcelo Olivera, o que ficou claro na coletiva de apresentação do jogador, "Dagol", de 31 anos, foi titular apenas três vezes na conquista do título nacional cruzeirense. Em novembro de 2014, em entrevista ao site GloboEsporte.com, o atacante chegou a dizer que "nunca voltou para marcar" na carreira, mas afirmou que sempre fez a recomposição, como seus treinadores pediram. Ele citou a idade de outros jogadores do Cruzeiro bem mais jovens e deu a entender que não conseguia fazer igual, até por ser mais velho.
- Eu nunca voltei para marcar. Nos clubes que eu joguei, eu sempre recompus. Acho que é uma questão do meu estilo de jogo. Se eu der dois piques lá atrás, não consigo criar jogadas para os atacantes, ou fazer jogadas. É uma questão de recomposição, como faço há treze anos - disse, à época.
Na sua entrevista coletiva de apresentação, Dagoberto elogiou o time e a formação tática de Doriva e disse que precisa se entrosar. O técnico vascaíno tem cobrado bastante dos jogadores de ataque que retornem para marcar.
- Acompanhei o time contra o Fluminense, e o time se portou muito bem. Há um padrão de jogo bem definido. Preciso só de sequência e diálogo para entrosar - afirmou o atacante.
Fonte: GloboEsporte.com