Ben 10 lança para The Flash em profundidade. Este chega à linha de fundo e cruza para Balotelli, que no momento da conclusão, é desarmado por Brad Pitt. À beira do gramado, Michel Teló observa atentamente. A partida em questão pode parecer inimaginável, mas acontece diariamente em São Januário e faz parte do bom ambiente criado pelo reformulado grupo vascaíno, já com laços de intimidade suficientes para a criação dos tradicionais apelidos, algo comum no meio do futebol.
Ao longo deste início de temporada, o UOL Esporte colheu alguns deles e, embora haja uma certa preocupação com o sigilo, há quem acabe se "descuidando" e revelando nas próprias redes sociais ou durante as atividades.
Outros, no entanto, assumem a alcunha com tanta naturalidade que adotam até mesmo como "nome artístico", casos dos meias Matheus Índio e Vitor Bolt e do atacante Thiago Mosquito.
Recém-contratado, o atacante Dagoberto, por exemplo, já está conformado com a comparação que fazem com o cantor sertanejo Michel Teló.
"Esse é o apelido que mais rende, é o que mais dá ibope. Colocaram até eu treinando com ele. Tive o prazer de conhecê-lo. É um cara fenomenal, uma pessoa do bem. Fico feliz de comparar, ele é gente boa", elogiou o jogador.
Thiago Mosquito, por sua vez, revelou o motivo do apelido que ganhou ainda nas categorias de base cruzmaltinas.
"É porque quando eu era mais novo, era muito magrinho, muito leve. Então o pessoal colocou esse apelido em mim (risos)", disse o atacante, que hoje conta com um porte físico maior.
Veja abaixo alguns dos apelidos do elenco vascaíno:
Bernardo (Ben 10) – O meia ganhou este apelido ainda quando buscava atuar com a camisa 10 do Vasco. A alcunha é uma alusão à série de desenho animado criada pelos estúdios "Cartoon Network".
Guiñazu (Pit Bull, Guerreiro, Monstro, Cholo) – Querido pelos companheiros, o volante é chamado das mais variadas formas, geralmente oriundas de suas próprias gírias, como "guerreiro" e "monstro", que costuma falar aos quatro ventos. Por seu estilo aguerrido, alguns o chamam de Pit Bull. Da Argentina, trouxe o seu de infância: Cholo (expressão utilizada em seu país para designar o povo mestiço).
Rodrigo (Xerife) – Apelido oriundo de seu estilo viril e de liderança.
Luan (Lagarto) – Ganhou esta alcunha na Seleção Brasileira sub-20 do zagueiro Dória, ex-Botafogo e que hoje defende o São Paulo.
Montoya (Monstroya) – Apelido dado pela torcida e que acabou incorporado por alguns companheiros.
Thalles (Balothalles) – O jovem também ganhou este apelido da torcida, que o comparou ao atacante italiano Balotelli, do Liverpool (ING). Alguns do elenco também o chamam de "Talibã".
Jhon Cley (Guaravita) – Apelido dado pelo meia Carlos Alberto, quando este ainda defendia o Vasco. O motivo, no entanto, não foi revelado.
Nei (Trator) – Se faz em alusão à sua força física e pelo fato de ser um dos que pega mais pesado na academia.
Marquinhos do Sul (The Flash) – Se dá em função de sua velocidade, característica que identifica o personagem de história em quadrinhos da "Marvel".
Aislan (Brad Pitt) – O zagueiro ganhou tal apelido assim que chegou ao Vasco, no início deste ano, em função do cabelo e dos olhos claros. No dia a dia, é chamado de forma abreviada: "Brad".
Jomar (Odvan) - Em função de sua semelhança física com o ex-zagueiro que ganhou uma série de títulos com o Vasco na década de 90.
Victor Bolt – Ganhou este apelido quando ainda jogava Fut 7 e é uma comparação com o velocista jamaicano Usain Bolt, recordista mundial. A justificativa era o seu fôlego incansável nas partidas.
Thiago Mosquito – Ganhou o apelido ainda nas categorias de base, quando era muito franzino.
Matheus Índio – Devido a sua aparência indígena.
Dagoberto (Michel Teló) – Nos outros clubes que jogou, era chamado desta forma, em comparação ao cantor sertanejo.
Fonte: UOL