O Ministério Público ingressou, nesta quarta-feira com ação civil pública pedindo a suspensão da Torcida Organizada Young Flu. O MP pediu ainda o cumprimento da decisão expedida pela Justiça que no último dia 17 de janeiro de 2014, que suspendeu a Torcida Organizada Força Jovem do Vasco. A ação tem por motivo o confronto ocorrido entre as duas torcidas ocorrido nas imediações do Engenhão no último dia 22 antes da partida entre os dois times. Em caso de descumprimento, o MP quer que cada torcedor desembolse R$ 20 mil por jogo. Para a Força Jovem, o órgão quer uma multa de R$301 mil por descumprimento de decisão juducial anterior que proibia a torcida nos estádios.
Na ação, a promotora de Justiça Glícia Pessanha requer a suspensão da Young Flu de comparecer aos estádios, pelo prazo de um ano, em todo o país, proibindo-se a venda de material da torcida. Pede ainda que torcedores sejam proibidos de usar ou utilizando elementos identificativos, indumentárias ou acessórios, desenhos ou outros signos representativos que de qualquer maneira possam identificá-los nesses eventos que remetam ás torcidas. A promotora requer, ainda, que seja afixada pena de multa no valor de R$ 20 mil por integrante a cada jogo que comparecer, além de sua retirada imedidata do local onde esteja sendo realizado o jogo.
Na petição juntada ao processo em que o MP pede a suspensão da Torcida Força Jovem, além de uma nova suspensão, a promotora requer o pagamento de multa de R$ 301 mil, pelo descumprimento da decisão liminar anterior. A título de garantia, ela requer, liminarmente, a penhora de bens da sede da Força Jovem do Vasco.
“As punições aplicadas até a presente data, bem como as medidas adotadas pelo Ministério Público, judiciais ou extrajudiciais, têm se mostrado ineficientes, o que se torna imperiosa a adoção de providências mais radicais e rigorosas, a fim de limar efetivamente práticas e comportamentos reiteradamente violentos por parte da organizada ré”, narra trecho do documento.
Os autos citam dois conflitos entre as torcidas: o primeiro ocorreu contra a Young Flu e o segundo contra policiais do GEPE, quando integrantes da Força Jovem do Vasco – pertencentes ao grupo de “oposição” à diretoria atual da mesma torcida - tentaram invadir o espaço destinado a esse grupo, denominado “situação”, o qual era protegido pelo grupamento policial visando à prevenção de confrontos.
Fonte: O Dia Online