Nas últimas duas semanas, o Vasco contratou três novos jogadores. Dagoberto, confirmado nesta terça-feira, é o mais recente, depois de Gilberto e Mosquito. Além de mais opções para o ataque, o clube ganhou um aumento na folha salarial com a chegada do trio. O acréscimo surge enquanto a diretoria ainda trata com a Caixa Econômica Federal (CEF) sobre a renovação do patrocínio. Por enquanto, as despesas aumentaram, sem que as receitas acompanhem na mesma batida.
O presidente Eurico Miranda é quem está lidando diretamente com o banco estatal. As certidões negativas de débito (CNDs), necessárias para que o clube possa assinar novo contrato com a empresa, já foram disponibilizadas. De acordo com o dirigente, ainda há um bom caminho pela frente antes de firmarem o novo compromisso.
- A Caixa vai vir no tempo certo. A empresa está passando por mudanças. Não tenho pressa. Ainda nem conversamos sobre valores - explicou.
Para contratar, mesmo com dinheiro escasso, a diretoria tem sido criativa. Tanto Gilberto quanto Dagoberto vieram com boa parte dos salários pagos pelos clubes de origem. O último, por exemplo, recebe R$ 390 mil por mês do Cruzeiro. Desse montante, o Vasco bancará pouco mais de R$ 100 mil.
Outra despesa que o Vasco terá em breve é com o pagamento do passivo trabalhista com os mais de cem funcionários demitidos na virada do ano. Paulo Reis, vice jurídico, acredita que a dívida com esse grupo possa chegar a até R$ 4 milhões, mas promete o pagamento. Sem a verba do patrocínio, será mais difícil.
Fonte: Extra Online