Doriva: 'O último tropeço serviu de alerta para nós'

Sábado, 28/02/2015 - 11:43
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Sem Guiñazu, o Vasco, em tese, tem Serginho e Julio dos Santos de volantes no meio de campo. O paraguaio, que chegou ao clube com a bagagem de ter sido artilheiro da última Libertadores, porém, não é exatamente um jogador de pegada. O técnico Doriva sabe disso e espera atenção máxima da defesa, com a responsabilidade dividida entre os jogadores do meio e até do ataque. No time de Doriva, talvez, apenas Gilberto não tenha obrigações defensivas. A equipe que o treinador do Vasco monta para enfrentar o Bangu tem esse compromisso: atacar, atacar e atacar.

Doriva lembrou na véspera de enfrentar o Bangu, às 16h, em São Januário, que não quer mais uma atuação apática como foi contra o Barra Mansa. O empate por 1 a 1 pressionava o Vasco na tabela antes do clássico contra o Fluminense. O técnico citou aquele jogo como "divisor de águas" que motivou a equipe a vencer bem o rival no clássico do último domingo.

- O último tropeço serviu de alerta para nós. Temos que nos impor, a gente não vai ganhar de qualquer jeito. Tem que ser competitivo, agressivo e se impor. Pode ter certeza que está muito fresco ainda na minha memória o que aconteceu contra o Barra Mansa. Temos que respeitar o adversário, sim, mas precisamos de uma atitude agressiva - disse o treinador.

Questionado sobre a perda na marcação sem Guiñazu e com o paraguaio Julio dos Santos, que já admitiu não ter na velocidade uma virtude, Doriva minimizou o suposto problema e exaltou as qualidades do jogador paraguaio. Para ele, a inteligência de Julio e a coordenação da equipe podem compensar um possível ponto fraco do Vasco.

- Lógico que perdendo o Guiñazu o poder de marcação não é o mesmo. Mas vamos jogar em casa. Entro com o Julio, porque às vezes essa formação é uma que é usada no segundo tempo. Assim, antecipo as coisas e não preciso perder uma substituição. A ideia é justamente ficar mais tempo com a bola. Além disso,o Julio tem ótimo passe, trabalha bem a bola, tem uma estatura boa, foi muito bem no clássico e conquistou o seu espaço dentro de campo. Ele é lento para se mover, mas faz a bola andar rápido - afirmou o treinador vascaíno.

Fonte: GloboEsporte.com