PM de SP acusa 'suicida da Colina' de participação em tumulto de torcida do Palmeiras; veja vídeo

Quinta-feira, 19/02/2015 - 07:22
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A polícia de São Paulo identificou o integrante da torcida organizada do Palmeiras suspeito de pegar a arma de um policial momentos antes do último clássico contra o Corinthians pelo Campeonato Paulista, no dia 8 de fevereiro, informou o SPTV nesta quarta-feira (18). A polícia quer agora que ele seja banido dos estádios.

Antes do jogo, torcedores entraram em confronto com a polícia ao tentar invadir uma área neutra, delimitada para que as duas torcidas não se encontrassem. Também houve confronto quando um grupo de 200 torcedores cercaram um carro da polícia perto do estádio.

Imagens inéditas do confronto, feitas pelas câmeras de segurança do estádio, mostram um torcedor com uma grelha de churrasqueira na mão correndo atrás de um policial militar, que está à paisana. Mas foram outras imagens, feitas do chão, que ajudaram a identificar o torcedor. Elas mostram que, antes da correria, um homem sem camisa e de boné preto discute com um policial.

Quando as portas de um bar são abertas, mais torcedores aparecem e cercam o policial. O PM, então, corre para tentar se proteger. Nesse momento, ele deixa a pistola cair. Um homem que usa boné, aparentemente o mesmo que discutiu com o policial, abaixa-se para pegar a arma.

Ele é Luiz Fernando Nascimento Vilaça, segundo a polícia, e tem 28 anos. Em 2008, Vilaça já tentou pular da cobertura do Estádio São Januário, no Rio de Janeiro, no final da partida que rebaixou o Vasco para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. A camisa do Vasco, que ele carregava no dia da briga, serviu de pista para os investigadores.

O que pode ajudar a explicar a presença de Vilaça entre torcedores do Vasco e do Palmeiras é o fato de as torcidas dos dois clubes se declararem coirmãs e chegarem a ficar juntas nos jogos. “Confrontando com arquivo que nós temos e outras informações, nós chegamos ao nome dele. Integrante da torcida do Vasco, carioca, porém residente em São Paulo já há três anos”, disse o delegado Mário Sérgio de Oliveira Pinto.

A arma já foi recuperada. O integrante da torcida organizada está solto, porque não foi preso em flagrante. Ele vai responder por tumulto, furto, posse e ocultação de arma de fogo. O G1 não conseguiu localizar Vilaça para que ele comentasse as acusações.

(Clique aqui para assistir ao vídeo)

Fonte: G1