Everton Costa recebe homenagem do Caxias-RS, clube que defendeu de 2010 a 2011

Domingo, 15/02/2015 - 03:21
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Três dias depois de anunciar o fim da carreira, o atacante Éverton Costa recebeu carinho em um lugar onde já foi muito feliz. O agora ex-atacante foi até Caxias do Sul e recebeu uma homenagem dentro do gramado do Centenário do clube que defendeu em 2010 e 2011. Os donos da casa enfrentaram o Inter, time pelo qual o jogador foi campeão da Libertadores de 2010, depois de deixar a equipe grená. Após sofrer uma arritmia cardíaca em meados de abril de 2014, durante uma partida da Copa do Brasil pelo Vasco, o jogador não atuou mais profissionalmente

Acompanhado do ex-centroavante Washington Coração Valente, que atualmente é vice-presidente de futebol do Caxias, Éverton Costa ingressou no gramado e ganhou uma camisa com o número 7 e o seu nome às costas.

Dentro de campo, o Inter venceu o Caxias por 2 a 1, com um gol de Valdívia aos 46 minutos do segundo tempo.

O drama de Everton Costa

Everton Costa sentiu-se mal durante a partida contra o Resende, válida pela primeira fase da Copa do Brasil, no dia 16 de abril. No hospital, os exames constataram uma arritmia cardíaca - causada por uma miocardite (processo inflamatório do músculo cardíaco). Três dias depois, o departamento médico do Vasco e o cardiologista Gustavo Gouvêa deram uma entrevista coletiva para explicar detalhes do ocorrido. Na ocasião, foi anunciado que seria preciso realizar novos exames dentro de um mês para descobrir se o jogador teria condições de seguir atuando profissionalmente.

Foram seis dias internado no hospital. Depois que recebeu alta, o jogador se recuperou em casa - onde teve os batimentos cardíacos monitorados por um aparelho - sem realizar esforço físico. Em junho, pouco menos de dois meses depois do problema, o atacante foi submetido a uma cirurgia para colocar um desfibrilador implantado no coração - caso contrário não poderia mais voltar a jogar futebol.

O dispositivo é uma espécie de marca-passo capaz de dar choques para corrigir novas alterações nos batimentos cardíacos do atleta. Desde o início, os médicos deixaram claro que seria preciso esperar seis meses do fato inicial para decidir se o jogador teria condições de voltar a atuar profissionalmente. A data foi completada no dia 16 de outubro. No início de novembro, o jogador voltou aos treinos, mas não participou de nenhuma partida oficial.



Fonte: GloboEsporte.com