A equipe de futebol 7 do Vasco da Gama realizou um jogo-treino na noite desta segunda-feira (09/02), no Centro Cultural e Esportivo Israelita Adolpho Bloch, na Barra da Tijuca. Os cruzmaltinos venceram de virada, o Anapolina por 3 a 1.
Marquinhos MJ, Pity e André Beier marcaram os gols vascaínos. O treinador Rogério Correa mandou a campo um time diferente das outras partidas. Os atletas que atuaram nos dois jogos anteriores trabalharam a parte física com o preparador Márcio Campos. O lutador José Aldo defendeu a equipe adversária.
O Vasco jogou com: Piolho, Xande, Dudu, Gaúcho, Léo Gama, Tambinha e Hélcio.
Entraram: Testa, Paulo Ph, Dê, Felipe Martins, André Beier, Marquinhos MJ, Macedo, Bruno Maia, Calvin, Pity e Vander Carioca.
Os jogos-treino fazem parte da preparação da equipe para a Copa Rio que começa em março.
Fonte: Site oficial do Vasco
"Pitbull", José Aldo "dá a vida contra o Vasco" no Fut7, mas não evita derrota
No time de Fut7 do Anapolina, o jogador mais conhecido inicia a partida no banco de reservas, sentado, à espera do chamado do treinador. Veste o discreto número 20 – embora a chuteira seja tão colorida quanto as dos demais. Em meio a tantos companheiros, o baixinho de 1,70m pode passar despercebido aos olhares menos atentos. O atleta em questão, no entanto, é José Aldo, campeão do peso-pena do UFC e reforço da equipe da Ilha do Governador.
O lutador, ou melhor, lateral-direito do Anapolina, compareceu na noite de segunda-feira ao Centro Cultural e Esportivo Israelita Adolpho Bloch, na Barra da Tijuca (RJ), para um jogo-treino contra o Vasco. O adversário não poderia ser mais motivador para um torcedor do arquirrival Flamengo.
- Contra o Vasco, eu sempre quero jogar – comentou o manauara aos companheiros de equipe, enquanto se aqueciam no gramado.
Quando a partida começou, Aldo sentou-se no banco de reservas e, de lá, procurou participar. Sabia o nome de cada um dos jogadores do Anapolina. Gesticulava, torcia e incentivava. Reclamava das marcações do juiz também. No placar, o 0 a 0 prevalecia.
Aos 18 minutos do primeiro tempo, José Aldo foi chamado pelo treinador, Diego Jaqueira, para entrar. No mínimo, deu sorte. Logo após pisar no gramado, o manauara, mesmo sem encostar na bola, viu de perto o Anapolina abrir o placar. Comemorou como manda o figurino.
Na primeira tentativa, pela direita, chamou o marcador para dançar e – ainda que tenha errado o passe em seguida – foi aplaudido. Pouco depois, deixou a bola, dominada, escapar pela linha lateral e não a devolveu, para protesto do adversário.
Com seriedade, sem inventar jogadas de efeito, Aldo, que "entrou para fechar o meio", como explicou, em discurso idêntico ao de jogador profissional, se desdobrava na marcação. Ao dar uma "peitada" em dividida com um adversário, o árbitro assinalou a falta. O manauara seguiu a cartilha e argumentou com o juiz, alegando ter sido um lance normal. Disposição não faltou. O preparo físico, claro, estava em dia. O "cão de guarda" ainda orientava os companheiros e os alertava quando havia algum cruz-maltino sem marcação.
O Anapolina foi para o intervalo, ao fim dos 30 minutos, com a vantagem no placar. José Aldo retornou para o segundo tempo. Travou um chute do ataque adversário e voltou a se irritar com as faltas assinaladas pelo juiz. Falhou ao tentar afastar a bola da zaga, mas nada que comprometesse. Enquanto esteve em campo, a meta do Anapolina manteve-se impenetrável.
Aos 10 minutos, José Aldo – ou Júnior, como é chamado por alguns jogadores - foi substituído. Pegou uma garrafa d’água e, em seguida, acompanhou os últimos 20 minutos do banco. Do lado de fora, sem poder fazer nada, assistiu ao empate e à rápida virada vascaína: 3 a 1.
Quando o juiz apitou o fim do jogo-treino, Aldo, imediatamente, tirou a camisa. E, obviamente, estava com o semblante fechado. Afinal, quem é campeão há tantos anos, não está acostumado a perder. Utilizou a esquiva do MMA para tentar driblar a reportagem do Combate.com. José Aldo, entretanto, cedeu à pressão da marcação e deu uma rápida entrevista na qual avaliou seu desempenho.
- Como torcedor fanático do Flamengo, quando enfrento o Vasco, sempre tento colocar um sangue a mais, uma correria a mais. Contra o Vasco, a gente dá a vida. Sabemos da rivalidade, então procuro dar o meu melhor para ganhar deles. Daria uma nota seis para a minha atuação. Fiz boas jogadas, mas acho que dava para ter ajudado mais o time – declarou Aldo, pedindo para falar exclusivamente de futebol.
Diego Jaqueira, treinador do time, aprovou a performance do jogador-lutador, que cumpriu a função traçada previamente.
- Ele ajuda na marcação, é esforçado. Eu o coloco como lateral ou cabeça de área. Tem que ser nosso pitbull, correndo atrás dos caras o tempo todo. E ele cumpriu a tarefa, deu conta do recado. O Aldo tem talento e, no passado, poderia ter investido mais no futebol (risos).
Fonte: Sportv.com