Veja esclarecimento sobre processos movidos contra o grande benemérito Otávio Gomes

Desmentindo Prado

Não fosse pela nota mentirosa publicada pelo senhor Renato Maurício Prado na semana passada, esta exposição não seria feita. Não tenho interesse algum em discutir o assunto publicamente. Porém, segundo o “jornalista”, há 3 ações movidas por pessoas ligadas a Eurico com o intuito de perseguir o senhor Otávio Gomes, denunciante do fajuto “mensalão”. Como se tudo fosse minuciosamente engendrado pelo vilão dos sonhos do Robin da Imprensa Esportiva.

Devo dizer que duas delas foram movidas por mim sem o conhecimento prévio de Eurico. É isso: bem que o senhor Prado gostaria, mas Eurico sequer teve como me incentivar ou desmotivar. Simplesmente porque só foi saber quando elas estavam em curso. Uma, em função de amostra grátis de ofensas (dentre inúmeras outras) dirigidas contra mim via facebook. Neste caso, portanto, o perseguido não é exatamente o senhor em questão. Ainda está em curso no município de Caxias. Sobre esta, na audiência de conciliação, a “perseguição” a qual submeto o senhor Otávio é tanta que me dispus a aceitar a retratação, mas ele garantiu perante o conciliador que não foi ele que escreveu o que tem seu retratinho ao lado, decidindo por manter a continuidade do caso. Vamos ver o resultado.

A outra também era de cunho pessoal. Pois uma coisa é o senhor Gomes acreditar piamente no instrumento ilusionista que espalhou a sete ventos. Outra é querer colocar-me como centro de seus delírios. Explicando melhor, o senhor Gomes foi à polícia falar da existência do “mensalão” e dizer que eu era um dos seus operadores ou coisa que o valha, fazendo questão de, como sempre, publicar cópia de seu depoimento no facebook. Como não operei nada, como apenas cometi o pecado de incentivar associações ao Vasco através de textos de final de semana, fui buscar a retratação e a recomposição da veracidade dos fatos.

Na última quinta, antes de ser julgado por este caso, foi oferecida ao senhor Gomes nova possibilidade de retratação. Se o estivesse mesmo perseguindo, como defendeu o “jornalista” Renato Maurício Prado em mais um ato de irresponsabilidade pública, eu mesmo não teria aceitado tal possibilidade, uma vez que já havia ocorrido anteriormente audiência específica para acordo. Porém, aceitei os termos que recompõem, para mim, a seguinte verdade: o depoimento do senhor Gomes na 17ª DP quanto ao tal “mensalão”, que me incluía ao citar seus “operadores”, foi uma enorme farsa. Não fosse assim, o senhor Gomes não teria se retratado perante o Juízo do III Juizado Especial Criminal, conforme documento abaixo reproduzido.

Nada mais havendo a tratar, fica a certeza de que aquilo que o senhor Prado pratica não é jornalismo. Se fosse, procuraria por mais de uma versão. Mas sua sede por incluir Eurico eu seus devaneios é tão impulsiva que ele sequer verifica a fidedignidade das fontes que levaram a ele a versão que vitimiza o sofrido “perseguido” através dos planos maléficos do vilão de sempre. Enquanto isso, vai sendo pego em “barrigadas” semanais e, talvez pelo desconforto que isso causa, segue praticando com seus colegas de profissão aquilo que tanto critica, por exemplo, no presidente da Federação do Rio de Janeiro. Mas o telhado, ali, é de vidro. E de ínfima espessura.

João Carlos Nóbrega de Almeida

Fonte: Casaca