O Vasco acumulou mais um processo trabalhista na última sexta-feira. Em conclusão de julgamento do gabinete do desembargador Marcelo Antero de Carvalho publicada no Diário Oficial, o meia Abedi, que teve passagem pelo clube entre 2005 e 2007, ganhou uma indenização de R$ 300 mil por conta de salários, direitos de imagem, férias, 13º e FGTS atrasados.
Este é apenas mais um entre as centenas de processos trabalhistas que o Vasco convive mensalmente na Justiça. Somente na transição de poder que aconteceu em dezembro do ano passado, dois profissionais que prestaram serviços ao Cruzmaltino na gestão Roberto Dinamite saíram cobrando nos tribunais um montante que, somado, chega a mais de R$ 4 milhões.
Um deles é o advogado Marcello Macedo. Sua cobrança ultrapassa os R$ 3 milhões. O outro é Gerson Oliveira de Almeida Júnior, ex-genro do antigo mandatário, que pede uma indenização de cerca de R$ 1 milhão pelos serviços executados por sua empresa de turismo, que cuidava de toda a logística das viagens do elenco profissional.
A fila, porém, é muito mais extensa. A ponto do gerente de futebol, Paulo Angioni, ficar deslocado, num primeiro momento, exclusivamente para tratar de acordos com jogadores que deixaram São Januário.
Abedi chegou a alcançar relativo sucesso em sua passagem pelo Vasco. O meia também comoveu os torcedores cruzmaltinos por conta do drama do seu filho, que sofria de paralisia. Na época, os vascaínos chegaram a criar uma música que dizia que "Deus vai curar seu filho, Abedi".
Com 35 anos, ele atualmente defende o Friburguense, clube do interior do Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: UOL
