Desde que a gestão Eurico Miranda assumiu o Vasco, mais de cem funcionários foram demitidos do clube, entre trabalhadores de carteira assinada e terceirizados. A diretoria garante que a leva não implicará em um aumento do passivo trabalhista.
- Vamos ajustar o pagamento das rescisões de todo mundo. Não vai ser como na gestão passada, quando funcionários e jogadores eram mandados embora e ficava a dívida. Estamos vendo a consequência disso hoje. Vamos tratar da rescisão de cada caso, individualmente - garantiu o vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis.
Só de funcionários sob regime das leis trabalhistas, foram 82 demissões. Além das rescisões, ainda não foram pagos os salários de outubro, novembro, dezembro e parte do 13º. Muitos funcionários já se movimentam para acionar o clube judicialmente, sem esperança de receberem o valor que é devido.
Segundo Paulo Reis, a grande leva de demissões visou acabar com cargos que não tinham função para o clube, mais do que reduzir gastos. Apesar disso, o dirigente afirmou que outros funcionários foram demitidos e, no lugar, foram contratadas pessoas por salários menores.
Fonte: Extra Online