Aislan é apresentado oficialmente: 'Com certeza esse é meu grande desafio'

Quarta-feira, 07/01/2015 - 12:53
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Aos 26 anos, Aislan põe os pés no Vasco num momento importante da carreira. Depois de sete anos no São Paulo, onde era considerado uma promessa e foi até comparado ao ídolo do clube paulista Lugano, o novo jogador vascaíno andou pela Inglaterra, pela Suíça e valoriza mais do que qualquer pedaço do mundo os tempos que passou em Madureira. Foi no tradicional tricolor suburbano, onde o jogador ficou um ano e disputou o Campeonato Carioca e a Série C, que Aislan voltou ao mercado e teve condições de aparecer novamente num clube grande.

- Acho que todo jogador de futebol tem uma fase complicada na carreira, a minha foi cedo, o que pode até ter sido bom. Mas graças a Deus isso me deu experiência e me ensinou que a vida de jogador não é um mar de flores. Joguei sete anos no São Paulo, fui para o Guarani, tive uma lesão grave e joguei pouco. Fui para fora e quando voltei tive com antigos empresários e fui ao Madureira. Porém, se falar do clube mais importante da minha carreira foi o Madureira, pois ele me deu a oportunidade de estar aqui hoje nessa camisa importante - disse Aislan.

Ao descrever os anos que classificou como mais difíceis da carreira e preferir deixar "por baixo dos panos" os problemas "indesejáveis" na Suíça - o jogador deu a entender que sofreu com problemas financeiros na Europa -, Aislan pareceu se emocionar um pouco e disse que o momento de chegada ao Vasco era o ideal para retomar o rumo na sua trajetória.

- Com certeza esse é meu grande desafio. Depois de tantos percalços na carreira, estou em um grande clube novamente e é uma honra defender o Vasco - afirmou.

Do elenco vascaíno, Aislan conhece Rodrigo, que conheceu no São Paulo, além de Victor Bolt, com quem jogou o Madureira. Como ídolos no futebol fora da posição, ele tem Romário, pai do seu novo companheiro de ataque, Zidane e Ronaldo. Na zaga, se inspira em Thiago Silva, brasileiro do PSG e da seleção brasileira, Kompany, do Manchester City, e, evidentemente, Lugano. A comparação com o zagueiro uruguaio ao mesmo tempo que lhe trouxe grande responsabilidade, também é motivo de orgulho.

- Qualquer comparação com um grande jogador é bem-vinda. Mas claro que é complicado para quem está subindo. Lugano vinha de sequência incrível, mas serviu de motivação para que pegasse um jogador como parâmetro para dar sequência de trabalho - lembrou o jogador, que revelou frustração nos tempos de São Paulo quando o clube não teria aceitado proposta alta do Liverpool para levá-lo para a Europa.



Fonte: GloboEsporte.com