A diretoria do Vasco entra o ano com expectativa positiva quanto à oficialização no aumento do valor pago pela Caixa Econômica Federal por patrocínio da cota master. Entre setembro de 2013 e agosto de 2014, a Caixa pagou R$ 15 milhões para estampar sua marca na parte da frontal da camisa e do calção vascaínos. Mas se comprometeu a quitar também as parcelas pelo “uso de cessão”, referentes a setembro, outubro e novembro — espécie de prorrogação cujos valores (cerca de R$ 3,8 milhões) deveriam ser descontados na renovação do acordo. O novo contrato, a ser oficializado nos próximos dias, ajusta o valor total em R$ 20 milhões por um ano, com a CEF ganhando mais um espaço no uniforme do Vasco. O foco agora está voltado para o acerto com a Viton 44, patrocinadora também dos outros três grandes clubes cariocas. A fabricante de guaraná deverá pagar cerca de R$ 7 milhões para estampar sua marca nas mangas da camisa, justamente no lugar hoje ocupado pela marca rival. Somados aos R$ 2,5 milhões pagos pela empresa de telefonia, o clube chega próximo dos R$ 30 milhões em cotas de patrocínio. Não é nada, não é nada, já significam 12% dos R$ 250 milhões em receita projetados para 2015...
ALIÁS O orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo do Vasco, na semana passada, na sede náutica do clube, na Lagoa, prevê um superávit de R$ 73 milhões. Deste montante, R$ 30 milhões seriam destinados a investimentos e R$ 43 milhões para o pagamento de dividas. Uma ótima notícia se não fosse apenas um factóide. Segundo informação do conselheiro de oposição Fábio Muniz, o presidente Eurico Miranda declarou em seu discurso que “se o Flamengo aprova um orçamento de R$ 350 milhões, é lógico que ele não apresentaria um orçamento para o Vasco na ordem de R$ 150 milhões”. O vice-presidente de finanças, Marco Pereira de Carvalho, reconheceu que a previsão “é um pouco otimista”...
Fonte: Coluna Futebol, Coisa & Tal - Extra
