Em entrevista ao jornal Lance, Fernando Horta, 1º vice-presidente geral do Vasco e presidente da escola de samba Unidos da Tijuca, revelou que sonha ver uma nova homenagem da escola tijucana ao Gigante da Colina, a exemplo do que aconteceu em 1998, quando o clube completou 100 anos:
"Gostaria de estar vivo. No outro centenário é impossível, mas quem sabe quando ele fizer mais uns anos? Um enredo mesmo sobre a história do Vasco. Porque aquele enredo era misto, falava do Vasco da Gama navegador também. A ideia agora seria fazer um só do Vasco, só da história do Vasco. Como o Vasco foi construído, toda a situação desde que o Vasco nasceu... E se me tirarem o campeonato ou me derrubarem outra vez, não tem problema. Aquele ano foi uma covardia. A escola vinha para o título, mas não cabe mais falar sobre isso, já é passado", afirmou Fernando Horta ao Lance.
Em 1998, a Unidos da Tijuca levou à Sapucaí o enredo "De Gama a Vasco, a Epopéia da Tijuca" (grafia da época). Os jurados não gostaram da apresentação e rebaixaram a escola, e muito desse resultado foi creditado pelos vascaínos a questões políticas ou até mesmo simples má vontade da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) com o Vasco. Porém, o samba-enredo caiu no gosto da torcida, que, até hoje, canta nas arquibancadas o refrão: "Vamos gritar meu povão, é gol, é gol/A rede vai balançar, vai balançar/Sou Vasco da Gama meu bem/Campeão de terra e mar".
Fonte: NETVASCO