Mano Menezes, especulado no Vasco: 'Minha ideia para os próximos meses, em princípio, é não dirigir uma equipe brasileira'

Domingo, 07/12/2014 - 07:34
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O técnico Mano Menezes encerrou sua segunda passagem como técnico do Corinthians com o sentimento de dever cumprido e com a consciência tranquila. Foi essa a avaliação que ele deu em sua coletiva de despedida na Arena após a vitória por 2 a 1 sobre o Criciúma.

“Eu acho que ficou bastante clara a intenção que o Corinthians queria dar para continuidade ou não do trabalho há algum tempo, ou ao menos para as pessoas que assumirão o Corinthians na próxima administração. Eu entendi dessa forma, pela experiência que eu tenho no futebol, sei ler nas entrelinhas, embora as pessoas não se pronunciem oficialmente. A relação de técnico com direção tem de ser de extrema confiança. Ao longo de uma temporada, às vezes passamos momentos extremamente difíceis. Nessa hora a confiança mútua segura o trabalho. Se ela não existe, lá na frente vai balançar. E eu não quero passar por isso. Se o Corinthians também não quer, as partes entendem da mesma forma que o trabalho não deve ter continuidade”, declarou.

“Estou com a consciência tranquila, as decisões que tomamos será algo importante para o Corinthians do futuro. Recuperamos alguns jogadores importantes durante a temporada, que voltam a ter condição, lançamos jogadores jovens... Hoje a gente viu a satisfação do torcedor ao ver Malcom jogar da forma que jogou. E classificamos para a Libertadores de bônus. E equipe, ano passado, com força muito maior, chegou aos 50 pontos no campeonato e não chegando à Libertadores. Hoje a gente devolve com 69 pontos e com a quarta vaga para a competição continental mais importante da América do Sul. Baseado nisso que vou para a minha casa com a consciência bem tranquila, que aquilo que nos propusemos a fazer, está sendo feito quase na sua totalidade”, completou.

Sobre o seu futuro como treinador, Mano disse ter algumas sondagens, mas revelou que não pretende assumir nenhum time do futebol brasileiro. O seu destino provável é o exterior. Caso ele não se concretize, o comandante deverá passar um tempo estudando.

“Nós temos relação entre nós profissionais, nós temos sondagens... Às vezes, numa dessas você descobre o possível sucessor. Eu, particulamente, não tenho nenhuma negociação, vou decidir na próxima semana o que vou fazer. Minha ideia para os próximos meses, em princípio, é não dirigir uma equipe brasileira. Tem algumas sondagens que tive, e que agora posso deixar evoluir se confirmarem. Posso dirigir um clube fora do Brasil. Se isso não acontecer, provavelmente vou estudar nos próximos seis meses. Tenho oportunidades que esperei para fazer e julgo serem importantes, e talvez não tenha oportunidade para fazer de novo. Todas as outras questões que já ouvi, e até desrespeitando o Dorival Júmior, todas elas não passam de boatos. Ele já me conhece o suficiente, já vivemos uma situação parecida em outro clube, quando peguei o telefone para dizer que não aconteceria. Dessa vez não fiz, porque ele já me conhece”, concluiu.

Fonte: Goal.com