A determinação de Eurico Miranda em voltar a ocupar o lado do Maracanã que era designado aos vascaínos antes que a concessionária Maracanã S.A assumiu a gestão do estádio foi motivo para uma tentativa de conciliação por parte de Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj). Na terça-feira, um almoço na sede da entidade reuniu à mesa Lopes, Eurico, Peter Siemsen, presidente do Fluminense, e Sinval Andrade, presidente da Maracanã S.A.
Na ocasião, Rubens Lopes ventilou a hipótese de levar para Volta Redonda eventuais encontros entre Vasco e Fluminense no Campeonato Carioca, caso as partes não cheguem a um acordo.
Inicialmente, não há intenção de nenhum dos dois lados em abrir mão de sua posição. Os tricolores argumentam que o lado direito das cabines foi conquistado por conta de um contrato com a gestora do estádio. Em coletiva concedida ontem, Siemsen reiterou o pensamento do clube :
— Não é um desrespeito a time nenhum. É um negócio e, dentro do negócio, estabelecemos parâmetros. O contrato garante o posicionamento fixo.
A argumentação vascaína baseia-se no fato de que o privilégio de escolher o lado da torcida nasceu pelo clube ter sido o primeiro campeão no estádio.
— Não estou fazendo isso por birrinha. Se as pessoas não gostam de preservar a história, o Vasco gosta — disse Eurico.
Fonte: Extra