No próximo sábado, o Vasco enfrenta a Ponte Preta sob pressão pela classificação de volta para a Série A. Uma partida que poderia ser apenas mais uma protocolar na reta final da Série B ganhou ares de decisão. Após boa arrancada e longa invecibilidade, as duas últimas derrotas do Vasco com Joel Santana deixaram o treinador com aproveitamento de pontos quase idêntico ao de Adilson Batista. O ex-treinador pediu demissão no fim do primeiro turno após o time levar 5 a 0 do Avaí dentro de São Januário.
Em 11 partidas, o Vasco com Joel venceu cinco vezes, empatou quatro e perdeu duas. O aproveitamento do Papai é de 57,6% dos pontos. Em 19 rodadas - todo o primeiro turno -, Adilson conseguiu com a mesma equipe vencer oito partidas, empatar outras oito e sair derrotado de campo em três oportunidades - conquistando 56,1% dos pontos disputados. Contra o América-MG, no primeiro jogo do returno, o auxiliar técnico do Vasco Jorge Luiz comandou a equipe que venceu os mineiros de virada por 3 a 2.
A necessidade de vitória tensiona ainda mais o ambiente vascaíno a poucos dias da eleição marcada para o próximo dia 11 de novembro. Se perder para a Ponte, além da distância do time de Joel Santana para a líder da Série B aumentar para nove pontos, pode deixar em risco as 18 rodadas consecutivas no G-4. Em caso de novo tropeço do Vasco em casa e vitória do Ceará, o quinto colocado encosta e fica a um ponto do time de São Januário na zona de classificação.
Após cobrança do diretor de futebol Rodrigo Caetano e do técnico Joel Santana no treinamento na manhã dessa quinta-feira, os jogadores tentam apagar insucessos recentes e se apoiam no retrospecto recente dentro de São Januário.
- Jogando em casa nós somos fortes. Tivemos um tropeço, contra o Avaí, que foi uma catástrofe. Mas acho que estamos bem vacinados. Em casa temos feitos bons jogos, principalmente com os que estão em cima na tabela, como contra o Joinville e o Ceará, que fomos muito bem, com partidas tranquilas - lembrou o zagueiro do Vasco.
Fonte: GloboEsporte.com