Joel preferiu repetir o esquema com três volantes em mais uma partida fora de casa. O treinador explicou que preparava a equipe com Kleber na frente quando teve a notícia da suspensão do atacante. Por isso, não quis mexer muito e optou por colocar Edmilson em campo, jogador que tem características mais próximas ao atacante do que as de Maxi - mantendo Fabrício, como vinha acontecendo em partidas fora de casa. O uruguaio entrou no segundo tempo. Na primeira derrota no comando do Vasco, Joel reconheceu mais uma partida ruim fora do Rio de Janeiro e deixou no ar mudanças no sistema de jogo pela necessidade de vencer o América-RN na próxima terça-feira, na Arena das Dunas, pela 31ª rodada da Sé
As melhores partidas do Vasco com Joel - e em boa parte da competição - se resumem aos jogos dentro de São Januário. Fora, o time ainda alterna momentos de rápido brilho com outros em que apenas suporta a pressão e evita a derrota - no caso da vitória sobre a Portuguesa, único resultado positivo como visitante com o treinador, o segundo tempo foi mais de sufoco do que de administração de um resultado.
Para o próximo jogo, Joel adiantou que vai estudar mudanças na equipe. Com a necessidade de vencer, sem Fabrício, suspenso, e com a volta de Kleber, o técnico deve estudar a entrada de um meia - Dakson e Maxi concorrem à vaga - para iniciar a partida em cima do América-RN.
- Vamos rever o jogo ainda e ver o que vamos fazer. Não podemos nos precipitar. Vamos ver como vamos organizar o meio e ter uma ideia melhor. As coisas dentro do clube são feitas em conjunto com a comissão técnica. Talvez na segunda-feira vocês já tenham uma ideia do que vai acontecer. Vou conversar com o Marcelo Salles, com o Ronaldo Torres, e vamos ver como fica. Se colocamos o Kléber e se vamos manter o esquema ou se terá mais mudanças - disse o técnico do Vasco.
Contra o Santa Cruz, Joel apostou novamente em Guiñazu, Fabrício e Pedro Ken. Na frente, marcando muitas vezes em linha, Edmilson pressionava de um lado, Thalles, do outro, e Douglas, centralizado, às vezes mais à frente do que os dois atacantes. O resultado foi um time com poucas chances criadas, com dificuldade no ataque, e que nem na defesa se garantia.
No intervalo, Fabrício deixou a equipe para Maxi entrar. Ao lado de Douglas, o uruguaio criou as primeiras jogadas com Thalles e Edmilson, promovendo outra movimentação no ataque e ligando o meio de campo ao setor ofensivo, finalmente. No meio do segundo tempo, Joel colocou Dakson no lugar de Edmilson, deixando Thalles mais preso dentro da área, formando um trio de meias.
Apesar de seis chances criadas, algumas claríssimas, como no momento em que o atacante Thalles chutou mal na cara do goleiro Thiago Cardoso, quem marcou foi o Santa Cruz, em um contra-ataque nas costas do lateral Marlon.
29-1-de-cima-para-baixo-um-retrato-dos-tres-posicionamentos-do-vasco-em-campo.-no-inicio-com-edmilson-thalles-e-douglas-isolados.-depois-edmilson-e-thalles-na-frente-mais-douglas-e-maxi-no-meio-e-diego-renan-subindo-no-canto-debaixo-a-direita.-n.jpg" title="De cima para baixo, um retrato dos três posicionamentos do Vasco em campo. No início, com Edmilson, Thalles e Douglas isolados. Depois, Edmilson e Thalles na frente, mais Douglas e Maxi no meio (e Diego Renan subindo no canto debaixo à direita). No último quadro, Thalles isolado, com Dakson, Douglas e Maxi" class="thickbox" rel="gallery">
De cima para baixo, um retrato dos três posicionamentos do Vasco em campo. No início, com Edmilson, Thalles e Douglas isolados. Depois, Edmilson e Thalles na frente, mais Douglas e Maxi no meio (e Diego Renan subindo no canto debaixo à direita). No último quadro, Thalles isolado, com Dakson, Douglas e Maxi
Fonte: GloboEsporte.com