Já são dois meses nesta condição. Mesmo impedido pelo Conselho Deliberativo de continuar na presidência do clube e sem poder contar com o apoio de antigos aliados, Roberto Dinamite segue no comando do Vasco amparado por uma liminar da Justiça que anulou a decisão dos conselheiros em nomear uma diretoria transitória para administrar o Cruzmaltino até a eleição, dia 11 de novembro.
Com a nova publicação do desembargador Camilo Rulieri, na última segunda-feira, pedindo à 1ª turma da Câmara Cível que outros desembargadores julguem a ação em data ainda a ser definida, é praticamente certo que Dinamite fique no poder até o pleito.
Isolado na diretoria e sequer com um candidato nomeado para representar a situação, Roberto cumpre seus últimos dias de forma tímida. Sua campanha política para tentar se reeleger à deputado estadual ocupou seu tempo, fato que lhe fez comparecer pouco a São Januário neste período.
O fracasso também nas urnas públicas aumentou ainda mais o ano difícil que atravessa, com críticas por todos os lados e uma segunda Série B a enfrentar.
Sobre a eleição, não irá declarar apoio a nenhum candidato, e tem se prendido ao discurso de estar trabalhando por um pleito transparente. Já em relação ao futuro, prefere não se pronunciar e tem evitado contatos com a imprensa.
A diretoria transitória, que não chegou a assumir a gestão até o momento, é formada por Alcides Martins, benemérito e procurador da República; Eduardo Rebuzzi, benemérito e presidente do Conselho Empresarial de Logística e Transportes da ACRJ; Jorge Luiz das Neves, conselheiro e diretor da Fecomercio, e Silvio Godoy, vice-presidente do Conselho de Beneméritos.
Fonte: UOL