A pouco mais de um mês das eleições de 11 de novembro, o Vasco não tem um presidente nem um vice-presidente da Assembleia Geral. Depois das renúncias de Olavo Monteiro de Carvalho, que apoia o candidato Julio Brant, e de Antônio Gomes da Costa, a vacância no poder que conduz as eleições ainda não tem uma solução. Abílio Borges, presidente do Conselho, disse que vai resolver o “problema” até o fim da semana, embora revele que não está tão preocupado com a solução do assunto.
- Não é uma sangria desatada. Se não houver nenhuma intercorrência, isso será resolvido nos próximos dois ou três dias. Já ouvi algumas pessoas interessadas e experientes no assunto, estou estudando o caso, de acordo com as possibilidades do estatuto, e vou encontrar solução para esse problema. Mas a eleição em si já está preparada. Isso não me preocupa tanto - disse o presidente do Conselho Deliberativo, que ficou de licença do cargo todo o mês de setembro.
Quando diz que a eleição está preparada, Abílio refere-se a reunião com representantes das chapas na véspera da eleição de 6 de agosto, que terminou não sendo realizada, pois foi adiada para 11 de novembro. Houve encontro de líderes das legendas e decidiu-se a respeito de fiscais de cada chapa inscrita. Há, no entanto, outros casos a serem discutidos, como um eventual novo ponto de corte de associados em condições de participar das eleições. Para 6 de agosto, estavam aptos os sócios até o fim de maio. Com as eleições em novembro, esta data limite para o sócio ter um ano de efetividade social pode ser estendida até o início de setembro.
Segundo o estatuto do clube, o Conselho Deliberativo deve decidir em votação para suprir a vacância na Assembleia Geral. Sem responder qual medida tomará - porque “isso provoca especulações” -, Abílio só garantiu que não presidirá a Assembleia Geral, apesar de ter comandado uma das reuniões com a chapa, na ausência de Olavo.
Para esta semana ainda é esperada finalmente uma decisão do desembargador Camilo Rulière. Está nas mãos do magistrado há quase dois meses a definição sobre o mandato de Roberto Dinamite e de outros poderes, inclusive dos conselheiros eleitos em 2011 e do próprio Abílio Borges. Todos tiveram mandatos encerrados em agosto, mas uma liminar da chapa “Sempre Vasco” os manteve no poder, impedindo a diretoria de transição de assumir o clube.
Fonte: GloboEsporte.com