Na noite desta sexta-feira, o Vasco mediu forças com o Bragantino, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro da Série B. No intervalo do compromisso, que terminou com o placar de 2 a 2, uma cena impressionou os torcedores presentes. Marquinhos Chedid, presidente do clube visitante, acabou arrastado por quatro seguranças e retirado das proximidades do gramado, durante uma paralisação.
De acordo com a reportagem do canal SporTV, Chedid, que teve sua camisa quase arrancada pelo grupo, foi expulso do local por dois motivos: não possuir crachá e ofender veementemente a arbitragem do capixaba Felipe Duarte Varejão. Enquanto isso, os policiais apenas acompanhavam a ríspida intervenção.
No momento, o clube de Bragança Paulista vencia o Vasco, pelo placar de 1 a 0 - gol de Geandro. Inconformado com a cena presenciada, antes de voltar para o banco de reservas, o técnico PC Gusmão reclamou da atitude vista.
"Isso não pode acontecer. É o nosso presidente, não desrespeitou ninguém. Foi algo lamentável. Nossa equipe veio aqui com humildade, desfalcada e é obrigada a passar por isso. Só veio ao campo para apoiar os atletas. É de entristecer", enfatizou.
O presidente do clube paulista, chorando, disparou: "Não precisa disso. É humilhante. Qual é o treinamento? Parece que pegam o cara e jogam no lixo. Eu não fiz nada. Não pode isso. Isso não pode no futebol, não pode em lugar nenhum."
Polêmicas à parte, o Bragantino chegou a ampliar o marcador, com gol do atacante Antônio Flávio. Contudo, sofreu a igualdade nos acréscimos, com gols de Lucas Crispim e Douglas Silva.
Inconsolável, Gusmão aplaudiu ironicamente a arbitragem e fez questão de conversar com Varejão após o apito final, reclamando dos cinco minutos de acréscimos assinalados. Porém, o discurso final não fugiu da normalidade.
Fonte: ESPN.com.br