Os cinco minutos de acréscimos dados pelo árbitro no duelo entre Bragantino e Vasco, na noite desta sexta-feira, não foi o único fato da noite que deixou o técnico Paulo César Gusmão na bronca em São Januário - o Vasco buscou o empate em 2 a 2 com dois gols no fim. No intervalo, o treinador do Braga também reclamou muito, por outra razão: o presidente do clube Marco Chedid foi retirado à força de dentro do campo. As imagens mostram quatro homens pegando o dirigente no colo e levando para fora (assista ao vídeo).
- Isso não existe. O presidente veio para incentivar o time na beirada do campo. Eu estava lá dentro (do vestiário), não posso ser injusto nas minhas colocações, mas o presidente me passou que foi agredido na hora que estava vindo incentivar o time. Não precisa disso. Segurança não é isso. Ele veio na beirada para falar com os jogadores e foi barrado desta forma - disse PC Gusmão, no retorno ao campo para o segundo tempo, quando o time paulista vencia por 1 a 0.
O comentarista André Loffredo também lamentou a forma como o presidente foi retirado, embora tenha destacado que Chedid não deveria ter entrado em uma área não permitida.
- A gente tem que recriminar a violência, acho que o modo como ele foi retirado não foi muito legal, mas nenhum dirigente pode entrar em campo, nem no começo, nem com jogo correndo, nem no intervalo, nem no final. Ele estava errado, não poderia entrar em campo. Houve um certo exagero, mas o presidente do Bragantino não poderia ter tentado entrar em campo para qualquer coisa, seja interpelar arbitragem ou apoiar seus jogadores - afirmou.
O Bragantino voltou do intervalo disposto a manter a vitória, após ter aberto o placar aos 21 minutos do primeiro tempo, com Geandro. Antônio Flávio ampliou a vantagem, aos 27 da segunda etapa, mas o Vasco reagiu e arrancou o empate nos acréscimos: Lucas Crispim diminuiu aos 46 e Douglas Silva deixou tudo igual, aos 48.
Fonte: Sportv.com